São Paulo como cidade musical? perspectivas de debate a partir de três experiências de pesquisa.
Documento
Metadados
Título
São Paulo como cidade musical? perspectivas de debate a partir de três experiências de pesquisa.
Título (EN)
São Paulo as a musical city? Debate perspectives from three research experiences
Autor(es)
PEREIRA, Simone Luci; PONTES, Everton Vitor; BEZERRA, Priscila Miranda; RODRIGUES, Juliana Conartioli.
Instituição
Universidade Paulista
Tipo
Artigo
Coleção
Publicado em
PEREIRA, Simone Luci; PONTES, Everton Vitor; BEZERRA, Priscila Miranda; RODRIGUES, Juliana Conartioli. São Paulo como cidade musical? perspectivas de debate a partir de três experiências de pesquisa. CSOnline – Revista eletrônica de Ciências Sociais. v.33. 2021. p. 198-222.
Resumo (EN)
This article presents an effort of collective reflection that is based on the individual researches of each of the co-authors, as well as broader dimensions of the researches and debates carried out within the scope of our research group. In recent years, São Paulo has experienced a scenario where the Major and the Municipal Secretariat for Culture and Creative Economy present proposals that highlight the central area of the city as a strategic hub for creative economy and tourism, with assumptions that conflict so often with the actions and struggles of those groups/collectives that produce and consume cultural practices and cultural/musical life in the city of São Paulo in those territorialities. This highlights that the city center and notions of creativity, cultural entrepreneurship and musical city are in dispute, both in their narratives and also in the effective practice of the various actors involved (entrepreneurs, collectives, urban activists, public authorities, etc.). Through field research with ethnographic inspiration and dérives around the city that we have carried out, we seek to understand this context, but focusing on the creative economies that are somewhat insurgent and dissident in this context, such as artistic/ musical production practices of groups analyzed by us in the central areas of the São Paulo. We privilege territorialities of Avenida Paulista, Baixo Augusta/ Anhangabaú and Bixiga as powerful regions in the ambiguous and conflicting discussion about creative economies in their possibilities and limits. We emphasize also the music and its practices as a central and agglutinating force of activisms, socialities and affection in the ways of making the city.
Keywords: Musical Cities. Territorialities. Musical Practices. Creative Economy. São Paulo.
Resumo
Esse artigo apresenta um esforço de reflexão coletiva que tem por base as pesquisas individuais de cada um dos coautores, como também dimensões mais amplas das pesquisas e debates levados à cabo no âmbito de nosso grupo de pesquisa. São Paulo vive nos últimos anos um cenário onde a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa apresentam propostas que salientam a área central da cidade como polo estratégico de economia criativa e turismo, com pressupostos que conflitam tantas vezes com as ações e lutas daqueles grupos/coletivos que produzem e consomem as práticas culturais e a vida cultural/musical da cidade de São Paulo naquelas territorialidades. Isto ressalta que o centro da cidade e noções de criatividade, empreendedorismo cultural e cidade musical se mostram em disputa, tanto em suas narrativas como também na prática efetiva dos diversos atores aí envolvidos (empresários, coletivos, ativistas urbanos, poder público etc.). Por meio das pesquisas de campo de inspiração etnográfica e derivas pela cidade que temos realizado, buscamos compreender este contexto, mas tendo como foco as economias criativas que se mostram de certa maneira insurgentes e dissidentes tais como as práticas de produção artística/musical de grupos por nós analisados nas áreas centrais da capital paulista. Privilegiamos as territorialidades da avenida Paulista, Baixo Augusta/Anhangabaú e Bixiga enquanto regiões potentes na discussão ambígua e conflituosa sobre economias criativas em suas possibilidades e limites. Salientamos a música e suas práticas como força central e aglutinadora de ativismos, socialidades e afectividades nas formas de fazer a cidade.
Palavras-chave: Cidades Musicais. Territorialidades. Práticas Musicais. Economias Criativas. São Paulo.
Palavras-chave
Cidades Musicais. Territorialidades. Práticas Musicais. Economias Criativas. São Paulo.
Direito de Acesso
Acesso Aberto