Resumo (PT)
Neste artigo, objetivo discutir a constituição ou re-constituição do meu processo identitário como usuária da língua inglesa, como língua adicional, a partir da experiência de ser identificada (ou não) como boa escritora e/ou falante dessa língua. Objetivo, ainda, discutir algumas possíveis implicações desse processo para a experiência de formação de professores. O estudo aqui abordado foi desenvolvido a partir de narrativas sobre minhas experiências como usuária de inglês, em meu próprio país e durante um período especifico vivido em um país de língua inglesa. Apoio-me também em experiências como docente no Curso de Letras. Com base na pesquisa narrativa, na perspectiva dos autores canadenses Connelly e Clandinin (1990) e Clandinin e Connelly (2000, 2011 e 2015), exponho e discuto algumas narrativas de experiência e componho seus sentidos de acordo com a proposta de interpretação (meaning making) de Ely et al. (1997).