Coerência em narrativas escritas de crianças com dificuldades escolares ou queixas comportamentais: o papel das variáveis linguísticas e a influência da escolaridade
Documento
Informações
Título
Coerência em narrativas escritas de crianças com dificuldades escolares ou queixas comportamentais: o papel das variáveis linguísticas e a influência da escolaridade
Título (EN)
Coherence in written narratives of children with school difficulties or behavioral complaints: the role of linguistic variables and the influence of schooling
Autor(es)
Patrícia Aparecida Zuanetti; Ana Carolina de Barros Cardoso; Kelly da Silva; Angela Cristina Pontes-Fernandes; Ana Paula Andrade Hamad; Marisa Tomoe Hebihara Fukuda.
Instituição
Universidade Paulista
Tipo
Artigo
Taxonomia
Publicado em
Zuanetti, P. A., de Barros Cardoso, A. C., da Silva, K., Pontes-Fernandes, A. C., Hamad, A. P. A., & Fukuda, M. T. H. (2022). Coerência em narrativas escritas de crianças com dificuldades escolares ou queixas comportamentais: o papel das variáveis linguísticas e a influência da escolaridade. Distúrbios da Comunicação, 34(3), e55042-e55042.
Resumo
Introdução: A narrativa escrita deve articular a ideia principal através da relação entre tema, personagens e desfecho, sendo responsabilidade de quem escreve relacionar esses componentes para levá-los à coerência. A coerência consiste de uma dependência de relações macro linguísticas (associação do tema do texto às estruturas que o compõem) e micro linguísticas (conectivos que trarão coesão à narrativa), a fim de proporcionar ao texto o poder de interpretação. Objetivo: analisar quais variáveis linguísticas estavam relacionadas ao melhor desempenho em coerência nas narrativas escritas de escolares do ensino fundamental. Métodos: a amostra foi composta por 37 crianças (idade entre 7 – 11 anos) sem deficiência intelectual e/ou deficiência auditiva. Cada criança teve sua elaboração escrita classificada em adequada (coerência nível III e IV segundo instrumento utilizado) ou inadequada (coerência nível I ou II). Posteriormente, foi analisado um conjunto de variáveis que poderiam estar relacionadas ao desempenho da narrativa, a saber: compreensão oral, vocabulário, consciência fonológica, consciência morfossintática, memória de trabalho – alça fonológica, leitura e escrita. Todas essas variáveis foram avaliadas através de testes padronizados. Para a análise estatística utilizou-se modelo de regressão logística. Resultados: dentre todas as habilidades linguísticas avaliadas, consciência morfossintática (p = 0,02) foi a variável significativa. Somada a estas, temos também a escolaridade (p = 0,01), porém a consciência morfossintática apresentou coeficiente negativo enquanto a escolaridade apresentou coeficiente positivo. Conclusão: crianças que apresentam alteração em consciência morfossintática apresentam maiores chances de elaborarem narrativas escritas incoerentes. Já as crianças com maior grau de escolaridade, são as que possuem textos mais adequados
Palavras-chave
Linguagem Infantil, Cognição, Narração, Deficiências da Aprendizagem, Escolaridade
Direito de Acesso
Acesso Aberto
Financiamento
Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - UNIP