CIDADANIA MARGINAL DA PROSTITUIÇÃO NO BRASIL: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO FILME “UMA LINDA MULHER” (PREETY WOMAN)
Informações
Título
CIDADANIA MARGINAL DA PROSTITUIÇÃO NO BRASIL: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO FILME “UMA LINDA MULHER” (PREETY WOMAN)
Autor(es)
Dariene Castellucci Martins e Selma Aparecida Geraldo Benzoni
Assunto
A prostituição feminina é a monetização da experiência sexual, contravenção às normas morais e religiosas que marginaliza as mulheres. Já cidadania é a relação espacial que os membros de uma sociedade têm com sua comunidade o reconhecimento mútuo e o conjunto de direitos e deveres. Objetiva-se neste trabalho refletir, a partir do filme “Uma Linda Mulher”, o exercício da cidadania das mulheres profissionais do sexo no contexto do Brasil.
Área de Concentração
Saúde Mental nos Contextos Institucionais
Linha de Pesquisa
Saúde mental do adulto nos diferentes contextos institucionais
Idioma
PT
Publicado em
A prostituição feminina é a monetização da experiência sexual, contravenção às normas morais e religiosas que marginaliza as mulheres. Já cidadania é a relação espacial que os membros de uma sociedade têm com sua comunidade o reconhecimento mútuo e o conjunto de direitos e deveres. Objetiva-se neste trabalho refletir, a partir do filme “Uma Linda Mulher”, o exercício da cidadania das mulheres profissionais do sexo no contexto do Brasil. A análise qualitativa terá um recorte de conteúdo relacionados a cidadania, tendo como categorias: a) os impedimentos às profissionais do sexo de pertencerem a grupos sociais específicos, Vivian trabalha e reside na periferia, suas vestimentas, estética e comunicação corporal são consideradas, pelo imaginário social, estereótipo de um lugar social marginal e profano; b) o acesso é negado aos demais âmbitos da sociedade, evidenciado quando Vivian é impedida de comprar nas boutiques. A concessão ocorre pelo adestramento corporal, mudança das vestimentas e a tutela de um homem economicamente abastado, ocultamento de sua real identidade. Refletir acerca da cidadania das profissionais do sexo, nesse contexto, possibilitou compreender que a mulher é representada como alguém que deve e anseia ser salva de sua vida “miserável e indigna”, tal postura se afina a corrente abolicionista, que defende a erradicação da prostituição, desconsiderando a autonomia das mulheres em escolher o modo como desejam pertencer a sociedade.
Palavras-chave: sexo, cidadania, profissionais do sexo, sociedade, identidade.
Evento
III Congresso Internacional Multidisciplinar em Sexualidades (CIMSEX)
Data de Publicação
15/10/2023
Direito de Acesso
Acesso Aberto
Tipo
resumo