Violência intrafamiliar na rotina do agente comunitário de saúde
Documento
Informações
Título
Violência intrafamiliar na rotina do agente comunitário de saúde
Title
Family violence in routine community health agent
Autor(es)
Cléa Adas Saliba Garbin | Lúcia Maria Lima Lemos de Melo | Suzely Adas Saliba Moimaz | Artênio José Lopes Garbin | Tânia Adas Saliba Rovida
Edição
OUTUBRO/DEZEMBRO DE 2014
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Violência; Estratégia saúde da família; Agentes comunitários de saúde
Resumo (EN)
Objective – To analyze the knowledge and the attitude of the community health workers in the face of suspicion, detection and reporting of cases of domestic violence. Methods – This is a study of social representation, cross-sectional, descriptive, with a sample of 48 community health workers Teams of Health of a small city located in the region of Family Araçatuba, State of São Paulo. Data were collected through the application of a semi-structured questionnaire and self-administered in a single day and presented in absolute and percentage frequencies. Content analysis was used in open questions. The following dimensions were defined: understanding of domestic violence, service limitations and intervention strategies. Results – The domestic violence was reported by 71% (n = 34) as a common problem in the locality in which they work, 73% (n = 35) answered that do not consider themselves responsible for notification and 77% (n = 37) believed that should do something about it. Conclusions – It follows that knowledge of community workers in the face of suspicion, detecting and reporting domestic violence situations is poor. It is essential that the manager review the knowledge of the ACS and the Domestic violence is incorporated into lifelong learning strategies with shared responsibility between professionals and families.
Resumo
Objetivo – Analisar o conhecimento e a atitude dos agentes comunitários de saúde diante da suspeita, detecção e notificação de situações de violência intrafamiliar. Métodos – Trata-se de um estudo de representação social, transversal, descritivo, com uma amostra de 48 agentes comunitários de saúde das Equipes da Saúde da Família de um município de pequeno porte localizado na região de Araçatuba, Estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário semiestruturado e autoadministrado em um único dia e apresentados em frequências absolutas e percentuais. A análise de conteúdo foi empregada nas questões abertas. As seguintes dimensões foram definidas: entendimento sobre violência intrafamiliar, limitações do serviço e estratégias de intervenção. Resultados – A violência intrafamiliar foi apontada por 71% (n=34) como um problema comum na localidade em que trabalham, 73% (n=35) responderam que não se consideram responsáveis pela notificação e 77% (n=37) acreditavam que deviam fazer algo a respeito. Conclusões – Conclui-se que o conhecimento dos agentes comunitários diante da suspeita, detecção e notificação de situações de violência intrafamiliar é deficiente. É fundamental que o gestor analise o conhecimento dos ACS e que o tema violência intrafamiliar seja incorporado nas estratégias de educação permanente com a responsabilidade compartilhada entre profissionais e famílias.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto