Resumo (PT)
Objetivo – Determinar a prevalência de idosos com risco cardiovascular e os níveis glicêmicos, considerando o estado nutricional e sexo. Métodos – Idosos que não faziam uso de medicamento hipoglicemiante foram submetidos à avaliação antropométrica: índice de massa corporal (IMC), Circunferência abdominal (CA) e exame bioquímico de glicemia. Resultados – Participaram idosos (n=31) atendidos na Clínica Integrada de Saúde da Universidade Paulista/UNIP, de ambos os sexos entre 60 e 75 anos. A idade média foi de 66,19 (±4,75) anos, cerca de 75,0% eram mulheres e 25,0% homens. O risco cardiovascular foi encontrado em 71,0% da população. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores medianos de idade, IMC, CA, e glicemia sanguínea segundo sexo. A proporção de idosos e idosas com glicemia elevada foi semelhante (14,3 e 16,7%). A circunferência abdominal aumentada foi encontrada em 79,2% das mulheres e 42,9% dos homens. A maior parte dos idosos (71%) está obeso. Alguns idosos com o estado nutricional normal, apresentaram risco cardiovascular aumentado. Conclusões – Há uma alta prevalência de idosos obesos e com risco cardiovascular aumentado. A prevalência do risco cardiovascular e intolerância a glicose foi superior entre as mulheres. Evidencia-se a importância da utilização da medida da circunferência abdominal como indicador de risco de saúde cardiovascular em idosos, independente dos valores de índice de massa corporais.