Resumo (PT)
Introdução – A hiperatividade muscular pode desencadear dor e/ou cansaço muscular (fadiga) e estar associado à portadores de disfunção temporomandibular. O objetivo deste estudo foi classificar os portadores de disfunção temporomandibular (DTM) e correlacionar com o impacto na qualidade de vida (QV). Material e Métodos – Foi realizado um estudo transversal em uma amostragem de 302 participantes, com faixa etária entre 17 a 50 anos, que foram divididos em dois grupos (80 pacientes do sexo masculino e 80 do sexo feminino) e randomizados através de programa de geração de números aleatórios. O diagnóstico e classificação da DTM, em ambos os grupos, foi obtido pelo índice anamnético de Fonseca e a qualidade de vida através dos questionários da versão brasileira do SF36. Resultados – Os resultados mostraram que 38.75% dos participantes não apresentaram DTM sendo que a grande parte dos participantes analisados possuíram disfunção leve (41.87%) e moderada (14.37%) com prejuízo principalmente das características mentais como, Vitalidade e Aspectos Emocionais, sendo que a Capacidade Funcional foi o domínio que se demonstrou mais preservado dentro da amostra. Conclusão – Existe uma influência direta do grau de DTM com a qualidade de vida dos participantes sintomáticos.