Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar a qualidade de vida e o uso de medicamentos por idosos pertencentes ao grupo da “Melhor Idade” da Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires de Valparaíso de Goiás. A qualidade de vida é objeto de interesse para acompanhamento de resultados e intervenções e os medicamentos modernos têm feito grandes contribuições. Métodos – Estudo transversal descritivo realizado em setembro de 2012. A amostra foi constituída de 30 idosos, de ambos os sexos, participantes do grupo da “Melhor Idade” após determinados critérios de seleção. Os dados foram obtidos por meio de um questionário adaptado do Método Dáder de Acompanhamento Farmacoterapêutico e dos questionários SF-36, Avaliação do Estado Afetivo e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária, além de variáveis socioeconômicas e sociodemográficas, hábitos de vida, estado de saúde, uso de medicamentos e autopercepção da qualidade de vida. Resultados – A faixa etária predominou em 70% dos idosos entre 60 e 70 anos e 66,7% recebiam de 1 a 2 salários mínimos. 70% não fumavam e 40% não usavam álcool. 63,3% não obtiveram quadro sugestivo de depressão e 56,7%disseram que possuíam saúde boa. 73,3% tiveram algum tipo de dor nas últimas quatro semanas. 76,7% se polimedicavam, 56,7%se automedicavam e 60% usavam chá ou garrafada. A principal doença relatada foi a hipertensão arterial com 46,7% e, consequentemente, 33,7% usavam antihipertensivos. Conclusões – Observou-se elevada prevalência de idosos hipertensos, com quadro sugestivo de depressão e queixas diversas de dores, que se polimedicavam e/ou automedicavam, com consequente repercussão sobre a qualidade de vida dos mesmos.