Resumo (PT)
Introdução - A constipação intestinal pode ser definida pelo movimento das fezes ao longo do intestino grosso, com grandes quantidades de fezes secas e endurecidas no colon descendente, que se acumulam devido ao longo tempo disponível para a absorção de líquidos. Alguns se sentem constipados quando não conseguem evacuar diariamente, outros quando as fezes são duras, ou ainda quando a evacuação é dolorosa e possuem sensação de evacuação incompleta. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de constipação intestinal, associando aos fatores de
risco em estudantes universitários da Universidade Paulista (UNIP), campus Flamboyant. Material e Métodos - Para a coleta de dados foi aplicado um questionário individual contendo 17 questões objetivas. A amostra foi constituída de 200 universitários maiores de 18 anos selecionados aleatoriamente, 120 no período matutino e 80 no noturno. Resultados - A prevalência de constipação intestinal funcional nos universitários foi de 40,00%. Dentre os fatores de risco analisados na população universitária dois se destacaram: a história familiar com 55,70% dos constipados e a utilização de métodos laxativos representando maior porcentagem 16,46% em indivíduos constipados quando comparados com os não constipados 2,48%. Conclusão - Vários fatores de risco podem contribuir para o surgimento deste problema, neste estudo foram associadas à história familiar e utilização de métodos laxativos. Embora também diagnosticada a necessidade de mudanças comportamentais, sendo indispensável a adoção de uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis.