Resumo (PT)
Objetivo – Analisar a prevalência dos graus de disfunções temporomandibulares e relacioná-los com a qualidade de vida (QDV) em acadêmicos de Fisioterapia. Métodos – Estudo de natureza transversal, quantitativa e exploratória. O grau de DTM e a perspectiva de QDV foram avaliados através do Índice Anamnésico de Fonseca e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36, em 732 voluntários acadêmicos e ambos os gêneros. As comparações foram realizadas pelos testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, além de outros testes para correlação e precisão dos dados, nos quais foram analisados com o IBM SPSS Statistics versão 2.0 e consideradas diferenças estatisticamente significativas com intervalo de confiança de 95% (p <0,05). Resultados – Foi estimado uma prevalência maior para os graus de DTM no gênero feminino e os resultados apontaram que as estudantes apresentaram um risco de 2,6 vezes mais elevado para DTM leve, 3,97 para DTM moderado, e um risco de 5,88 maior para DTM severo quando comparadas ao sexo opos to e que em ambos os gêneros se verificou que quanto mais elevado o grau de DTM, menor a qualidade de vida. Conclusão – Con clui-se que com esta amostra as mulheres são mais acometidas pela sintomatologia das DTMs e pode-se afirmar que a QDV é inversamente proporcional ao nível de DTM.