O que pensam os pais sobre a violência infantil
Documento
Informações
Título
O que pensam os pais sobre a violência infantil
Title
What the parents think about child abuse
Autor(es)
Elainne Araujo Torres | Wana Lara Souza Marques | Zaira Vanessa Calista Fontenele | Magda Coeli Vitorino Sales
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2015
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Violência doméstica; Comportamento infantil; Desenvolvimento infantil; Enfermagem
Resumo (EN)
Objective – To characterize the perception of parents about child abuse. Performed in two children's education institutions in the municipal Teresina, PI, from October of 2014. Methods – Participated in 24 major parents of 18 who had children enrolled in these institutions that agreed to participate, declaring by signing the informed consent and informed. Results – Four categories emerged: a spanking and punishment are not violence; the dialogue as an alternative to educate; consequences to the child suffering child abuse; the roots of violence. Conclusions – The study led to realize that violence is a social phenomenon. And parents are unaware of the concept and the types of violence, the violence attributed the act to beat. However, use spanking and punishment as a resource to educate, believing acts as violence. Although realize that violence has consequences for child development. Use dialogue as an alternative to educate, but unaware of the theories of positive education. And recognize that the origin of the violence is in the family environment. Therefore, it is necessary to invest in the socialization of the consequences of negative education for child development, the benefits of positive education and how to apply it, as well as public policies of culture of peace. It is the task of the whole society to foster combat violence. And the nurse as co-author and co-producer protagonist of change processes must assume its role in this process.
Resumo
Objetivo – Caracterizar a percepção dos pais sobre violência infantil. Realizado em duas instituições de ensino infantil da rede municipal de Teresina-PI no período de Outubro de 2014. Métodos – Participaram 24 pais maiores de 18 anos, que tinham filhos regularmente matriculados nas referidas instituições, que aceitaram participar da pesquisa, declarando através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados – Emergiram quatro categorias: a palmada e o castigo não são violência; o diálogo como alternativa para educar; consequências à criança que sofre violência infantil; as raízes da violência. Conclusões – O estudo propiciou perceber que a violência é um fenômeno social. E que os pais desconhecem o conceito e os tipos de violência, atribuem à violência o ato de espancar. Entretanto, utilizam a palmada e os castigos como recurso para educar, por não considerarem os atos como violência. Apesar de perceberem que a violência tem consequências quanto ao desenvolvimento infantil. Utilizam o diálogo como uma alternativa para educar, todavia desconhecem as teorias da educação positiva. E reconhecem que a origem da violência encontra-se no ambiente intrafamiliar. Portanto, faz-se necessário investir na socialização sobre as consequências da educação negativa para o desenvolvimento infantil, os benefícios da educação positiva e como aplicá-la, bem como em políticas públicas da cultura da paz. É tarefa de toda a sociedade fomentar combater a violência. E o enfermeiro como protagonista coautor e coprodutor de processos de mudanças deve assumir seu papel nesse processo.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto