Resumo (PT)
Objetivo – O presente trabalho avaliou a presença de contaminação microbiana, pelo método da turbidez, em cones de guta-percha utilizados por alunos de especialização. Métodos – Foram coletados quarenta cones de guta-percha de primeira série e divididos em 4 grupos de diferentes procedências: Grupo I cones coletados diretamente da embalagem lacrada; Grupo II cones coletados de embalagens que já se encontravam abertas no ambiente clínico; Grupo III cones da mesma procedência do Grupo II, porém desinfetados em solução de hipoclorito de sódio 2% e o Grupo IV foram cones coletados da embalagem lacrada, porém manipulados com a mão sem luva. A presença ou ausência de turvação do meio foi adotada como critério de avaliação. Resultados – Os resultados evidenciaram que cones dos Grupos I, II e II não apresentaram contaminação e todos os cones do Grupo IV apresentaram crescimento microbiano. Os dados foram analisados pelo Teste de Kruskal Wallis apresentando nível de significância 1% para os cones do Grupo IV. Conclusão – Conclui-se que a possibilidade de existir microrganismos viáveis em cones de guta-percha é mínima e que a utilização de métodos de desinfecção justificam-se devido a uma possível contaminação dos cones pela manipulação incorreta.