Insuficiência Cardíaca: conhecimento de pacientes em tratamento ambulatorial
Documento
Informações
Título
Insuficiência Cardíaca: conhecimento de pacientes em tratamento ambulatorial
Title
Heart Failure: knowledge of patients in ambulatorial treatment
Autor(es)
Natália Weber do Nascimento | Mônica Santos Braga
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2015
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Insuficiência cardíaca; Conhecimento; Cuidados de enfermagem
Resumo (EN)
Objective – To identify the knowledge that heart failure patients have about their disease and how this interferes with your treatment. Methods – It is a survey of exploratory and descriptive quantitative. The survey was conducted between the months of April and May 2014 at the Clinic of the Heart Institute – HCFMUSP in 50 patients with heart failure, the data were obtained through a semi-structured questionnaire containing 22 closed questions. Results – It was observed that 60% (n=30) of respondents know what IC is, however, 34% (n=17) know what caused the condition; 38 (76%) of patients say they have knowledge about the disease, but only 4% (n=2) know how to minimize the symptoms of the disease; 30% (n=15) required 1-2 readmissions within one year. Conclusion – It is evident that knowledge of HF patients regarding their condition is still extremely weak, leading to decompensation of the disease hospitalizations and consequently, increases the impact and cost of treatment nonpharmacological the IC. However, its effectiveness will be achieved only when the treatment was fully understood and accepted by themselves HF patients and their families.
Resumo
Objetivo – Identificar o conhecimento que os portadores de insuficiência cardíaca (IC) têm sobre sua patologia e o quanto isso interfere em seu tratamento. Métodos – Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratório-descritivo de natureza quantitativa realizada entre os meses de abril e maio de 2014 no Ambulatório do Instituto do Coração – HCFMUSP, entre 50 pacientes portadores de insuficiência cardíaca. Os dados foram obtidos por meio de um questionário semi-estruturado contendo 22 questões fechadas. Resultados – Foi observado que 60% (n=30) dos entrevistados sabe o que é IC, porém somente 34% (n=17) sabe o que causou a patologia; 76% (n=38) dos pacientes diz ter conhecimento sobre a patologia, mas apenas 4% (n=2) sabe como minimizar os sintomas da doença; 30% (n=15) do pacientes teve 1 a 2 reinternações em um ano. Conclusão – É evidente que o conhecimento dos portadores de IC com relação a sua patologia ainda é extremamente deficiente, o que leva a descompensação da doença e consequentemente reinternações hospitalares, impactando no aumento e custo do tratamento. As intervenções de enfermagem desempenha papel essencial no tratamento não farmacológico da IC. Entretanto, sua efetividade somente será alcançada quando o tratamento foi totalmente compreendido e aceito pelos próprios portadores de IC e seus familiares.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto