Resumo (PT)
Introdução – Atualmente, além da utilização das pontas diamantadas convencionais em altarotação, há outras formas para se realizar o desgaste dental. As pontas diamantadas fabricadas utilizando-se a tecnologia de diamante-CVD (chemical vapor deposition) acopladas em aparelhos de ultra-som são um exemplo destas alternativas. Os objetivos deste estudo foram avaliar a eficiência de corte (EC) das pontas diamantadas para ultra-som e compará-la com a apresentada pelas pontas diamantadas convencionais para alta-rotação e avaliar a rugosidade de superfície (RS) obtida após o uso dos dois tipos de pontas sobre espécimes confeccionados com resina composta e porcelana. Materiais e Métodos – Para a avaliação da EC foi utilizado o método gravimétrico. A RS dos corpos de prova foi aferida com um rugosímetro antes e após o desgaste com pontas diamantadas para acabamento. Resultados – Após análise estatística dos resultados, observou-se que as pontas em alta-rotação mostraram maior EC em relação às pontas em ultra-som, porém estas últimas apresentaram maior uniformidade nos desgastes, sem perda da eficiência ao longo dos testes. Em relação à RS, não houve diferença estatisticamente significante nos valores de rugosidade nos corpos de prova de resina composta e porcelana, quando utilizada a ponta em alta-rotação. Já com a ponta em ultra-som foi observada uma menor RS das amostras em porcelana. Conclusões – Assim, pode-se concluir que as pontas diamantadas acopladas em ultra-som comportaram-se de maneira distinta das pontas em altarotação, observando-se a necessidade de mais estudos sobre os instrumentos diamantados para ultra-som, a fim de delimitar as melhores indicações e limitações da utilização destes instrumentos.