Implicações da infecção fúngica sistêmica no processo aterosclerótico de pacientes autopsiados
Documento
Informações
Título
Implicações da infecção fúngica sistêmica no processo aterosclerótico de pacientes autopsiados
Title
Implications of systemic fungal infection in the atherosclerosis of autopsied patients
Autor(es)
Luciano Alves Matias da Silveira | Calline Alves Franco | Lívia Ferreira Oliveira | Ana Paula Espindula | Maria Helena Soares | Camila Lourencini Cavellani | Vicente de Paula Antunes Teixeira | Mara Lúcia da Fonseca Ferraz
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2013
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Atherosclerosis/microbiology; Aortic diseases/microbiology; Autopsy; Fungi
Resumo (EN)
Objetivo – Descrever a ocorrência de infecção fúngica sistêmica em pacientes autopsiados, relacionar a aterosclerose e infecção fúngica sistêmica, e quantificar as fibras de colágeno da aorta de pacientes com infecção fúngica sistêmica. Métodos – Foi realizado um estudo retrospectivo com grupo controle pareado por idade, identificando-se os pacientes com infecção fúngica sistêmica, analisando as aortas de forma macroscópica e microscópica. Resultados – Verificou-se 7% de pacientes com infecção fúngica sistêmica; 56% por Candida albicans, 25% por Cryptococcus sp, 11% por Pneumocystis jiroveci, 4% por Histoplasma capsulatum, e 4% por Paracoccidioides brasiliensis. A análise macroscópica do grupo com infecção fúngica sistêmica mostrou que 66% apresentavam aterosclerose leve, 17% moderado e 17% grave. No grupo controle, 47% leve, 43% moderado e 10% grave (p> 0,05). A quantidade de colágeno no grupo de pacientes com infecção fúngica sistêmica foi significativamente maior do que no grupo controle de pacientes (p <0,001). Conclusão –O estudo sugere que não há interferência na infecção sistêmica por fungos no âmbito macroscópico da aterosclerose, porém houve uma maior produção de colágeno na parede da aorta de pacientes autopsiados com infecção fúngica sistêmica, que pode ser devido à influência da infecção e inflamação dos vasos, mostrando necessário seu controle e tratamento.
Resumo
Objective – To describe the occurrence of systemic fungal infection in autopsied patients, to relate atherosclerosis to systemic fungal infection, and to quantify aortic collagen fibers of patients with systemic fungal infection. Methods – A retrospective study was carried out with a control group matched by age, and then patients with systemic fungal infection were identified and their aortas were analyzed both macroscopically and microscopically. Results – It was observed that 7% of patients had systemic fungal infection, of which 56%were infected by Candida albicans, 25% by Cryptococcus sp, 11% by Pneumocystis jiroveci, 4% by Histoplasma capsulatum, and 4%by Paracoccidioides brasiliensis. Macroscopic analysis of the group with systemic fungal infection showed that 66% had mild atherosclerosis, 17% had moderate atherosclerosis and 17% had severe atherosclerosis, whereas in the control group 47% had mild atherosclerosis, 43% had moderate atherosclerosis and 10% had severe atherosclerosis (p > 0.05). The amount of collagen in the group of patients with systemic fungal infection was significantly higher than in the control group (p < 0.001). Conclusion – The study suggests that in the macroscopic range of atherosclerosis there is no interference in systemic fungal infection; however, there was an increased production of collagen in the aortic wall of autopsied patients with systemic fungal infection, which may be due to the influence of the infection as well as to vessel inflammation, supporting the need to control and treatment.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto