Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar e comparar o torque de afrouxamento de munhões retos de duas peças conectados a implantes com conexão de hexágono interno (Grupo 1) e de pilares sólidos retos conectados a implantes de Cone Morse (Grupo 2), após ensaio de ciclagem mecânica. Método – Foram testados 10 conjuntos de cada grupo. Para a realização dos ensaios de ciclagem mecânica, os pilares de conexão Morse foram apertados com torque de 25 Ncm, e os pilares de conexão HI foram apertados com torque de 32 Ncm, com o torquimetro analógico, sendo que todos os pilares foram reapertados após 10 minutos. As amostras foram submetidas aos testes de fadiga a 360.000 ciclos, com carga axial aplicada de 80 N e frequência de 4 Hz. Após o término dos ciclos, o torque necessário para o afrouxamento dos componentes protéticos de cada grupo foi aferido, através de torquímetro analógico. Resultados – Os resultados demonstraram que diante das condições experimentais deste estudo houve diferença significativa nos valores de destorque entre os Grupos 1 e 2; e que a média de destorque do Grupo 1 foi de 61,98% e do Grupo 2 foi de 102,87%, sendo possível afirmar que o destorque dos implantes Cone Morse após a ciclagem é maior do que nos implantes de hexágono interno. Conclusões – Os resultados encontrados para as amostras do Grupo 2 mostraram que houve um aumento expressivo nos valores de destorque quando comparado aos valores iniciais de torque de apertamento, demonstrando uma melhora significativa no desempenho, após a ciclagem mecânica.