Resumo (PT)
Objetivo – Com o desenvolvimento tecnológico, são inevitáveis as comparações entre o novo e o convencional. Aqueles que trabalham com estudos radiográficos, incluindo análises cefalométricas para o diagnóstico em ortodontia, têm vivido uma fase de adaptação e aprendizado com a introdução das imagens digitais. Tornou-se, com elas, possível a obtenção de imagens mais nítidas e reprodutíveis, embora sua impressão ainda seja necessária para propósitos de ensino. Este trabalho tem por objetivo comparar radiografias convencionais e digitais im-pressas com finalidade de se realizar análises cefalométricas. Métodos – Onze teleradiografias laterais foram realizadas em diferentes pacientes. As imagens foram digitalizadas e impressas em papel apropriado transparente. A análise cefalométrica de Ricketts foi realizada nas radiografias convencionais e digitalizadas. Resultados – De acordo com a análise estatística, não houve diferenças entre as radiografias convencionais e digitalizadas. Grande correlação foi encontrada para ângulo da altura facial anterior, eixo facial, profundidade facial e plano mandibular; enquanto correlação moderada foi encontrada para arco mandibular. Conclusão – A radiografia digital adquirida pelo método indireto quando adequadamente impressa, serve satisfatoriamente aos anseios da análise cefalométrica.