Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar as condições de reuso do efluente final da ETE de São José do Rio Preto-SP, verificando os possíveis destinos, de acordo com a qualidade parasitológica, microbiológica e físico-química, comparados com diretrizes e padrões existentes, para que o reuso não cause prejuízos à saúde da população. Métodos – Os parâmetros estudados foram: pH; turbidez; cloro residual; oxigênio dis-solvido; sólidos dissolvidos totais; coliformes termotolerantes e ovos de helmintos. Resultados – Os valores médios das análises dos indicadores analisados foram, pH 7,43; turbidez 22,6 NTU; cloro residual 0,05mg/L; oxigênio dissolvido 3,73mg/L; sólido dissolvidos totais 420,9mg/L; coliformes termotolerantes 4.700 NMP/100mL e não houve presença de ovos de helmintos. Conclusões – Foi possível classificar o efluente, frente a norma NBR 13969:1997, na CLASSE 4, que permite o reuso em pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos através de irrigação de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual. E de acordo com a OMS o efluente se enquadra nas categorias B e C, podendo ser utilizado em irrigação de culturas de cereais, culturas industriais, culturas forrageiras, pastagens e árvores, com ou sem exposição de trabalhadores e público em geral.