Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar a eficácia da suplementação de proteína isolada de soja sobre os sintomas climatéricos. Métodos – Foi conduzido estudo quase-experimental, prospectivo, longitudinal e quantitativo com 30 mulheres no período da menopausa e pós-menopausa pré-selecionadas em um Centro Municipal de Terceira Idade, da cidade de Birigui/SP, entre a faixa etária de 40 e 65 anos. As mulheres ingeriram, 30 g/dia de proteína isolada de soja (equivalente a 57 mg de isoflavonas), fracionada 3 vezes ao dia, durante 4 semanas. Foram avaliadas por meio do Índice Menopausal de Kupperman (IMK) e questionadas quanto ao aparecimento de efeitos colaterais. Para análise estatística, utilizou-se médias, desvios-padrão, porcentagens e o test t de Student. Resultados – Os sintomas avaliados pelo Índice Menopausal de Kupperman (IMK), apresentaram melhora significativa: no momento inicial 11,10% das mulheres apresentavam sintomas acentuados, 74,10% moderados e 14,80% sintomas leves. Ao final 93,30% das avaliadas apresentavam os sintomas leves e 3,70% a ausência destes. Houve redução significativa dos valores medianos da somatória do IMK (26,41 x 7,93). Os efeitos colaterais relatados não foram relevantes. Conclusão – A proteína isolada de soja se mostrou uma terapêutica eficaz para o alívio dos sintomas climatéricos, apresentando-se uma alternativa para mulheres nesta fase. A baixa ocorrência de efeitos colaterais resultou em uma maior aceitação pela continuidade do tratamento por parte das integrantes do estudo.