Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar os parâmetros clínicos pós-operatórios de pacientes submetidos a cirurgias de enxerto na maxila. Métodos – Foram realizadas 20 cirurgias de enxerto na maxila, e de maneira aleatória foram prescritos dois esquemas terapêuticos de anti-inflamatórios:10 pacientes receberam o anti-inflamatório não esteroidal Nimesulida (Grupo A) e 10 pacientes receberam o anti-inflamatório esteroidal Dexametasona (Grupo B). Os parâmetros clínicos foram avaliados no pós-operatório imediato (logo após a cirurgia e durante os primeiros 4 dias) e mediato (ao sétimo dia da cirurgia). A avaliação clínica verificou a presença de dor, edema, hematoma, e os efeitos adversos observados foram irritação gástrica, cefaleia, tontura, mal-estar geral, distúrbios visuais, reações alérgicas, diarreia, palpitações e inchaço pelo corpo. Resultados – A análise dos resultados clínicos e estatísticos dos parâmetros avaliados nos permite afirmar que: 1. O controle da dor e do edema pós-operatório foi semelhante nos grupos A (nimesulida) e B (dexametasona). 2. Os grupos A (Nimesulida) e B (Dexametasona) não apresentaram efeitos adversos significantes. Conclusões – O uso dos anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais em cirurgias de enxerto na maxila, dentro do esquema terapêutico proposto, mostrou-se seguro, portanto, o cirurgião dentista poderia optar pelo esteroidal ou não esteroidal em procedimentos clínicos invasivos, sempre respeitando as contra-indicações referentes ao uso desses medicamentos.