Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar a funcionalidade respiratória em pacientes hospitalizados com tempo prolongado de internação. Método– Foi realizado um estudo transversal nas enfermarias do Hospital Geral Universitário em Cuiabá – MT com pacientes de ambos os sexos e com tempo de internação superior a sete dias. Foram realizadas medidas das pressões respiratórias, volumes e capacidades pulmonares. Os pacientes foram alocados em três grupos: grupo 1 com tempo de internação de 7 a 9 dias, grupo 2 de 10 a 19 dias e grupo 3 acima de 20 dias de internação. Foi aplicado o teste Kolmogorov-Smirnov seguido do teste de Correlação de Spearman e teste U de Mann Whitney. Resultado – O tempo médio de internação foi de 18,6 ± 24,3 dias e 68,4% eram masculinos. Houve correlação negativa com a frequência cardíaca (r= -0,614 com p<0,01) e frequência respiratória (r= -0,485 com p<0,05) quando comparado com tempo de internação hospitalar. A pressão inspiratória máxima apresentou correlação positiva (r= 0,460; p<0,05) com o volume corrente. A diferença em percentual da força muscular inspiratória prevista e obtida apresentou uma correlação positiva (r= 0,519; p=0,02) com o tempo de internação hospitalar. A frequência cardíaca foi maior no grupo 3 (p0,05). Conclusão – Pacientes com tempo de internação prolongado apresentam prejuízos na ventilação pulmonar devido à diminuição da força muscular inspiratória.