Resumo (PT)
Objetivo – Avaliar as atitudes alimentares pontuando o risco de desenvolver transtornos alimentares (TA) entre universitários. Muitas vezes na busca por um corpo ideal os universitários podem apresentar atitudes alimentares inadequadas e desenvolver TA que vão além do ato de comer, resultantes de fatores pessoais, familiares e socioculturais. Métodos – Estudo descritivo e transversal com 119 alunos dos cursos de Nutrição, Educação Física e Psicologia, com aplicação do questionário de atitudes alimentares: Eating Attitudes Test (EAT-26), identificação do gênero e estado nutricional. Resultados – Dos 119 entrevistados, prevaleceu o gênero feminino 65,5%, com 21,8% acima do peso e 6,7% desnutridos, praticamente um quarto (24,4%) dos universitários apresentaram risco de TA. O grupo de estudantes do curso de Nutrição apresentou maior risco de desenvolver TA (33,3%), quando comparado com os grupos de Psicologia (28,6%) e Educação Física (12,2%), com tendência significativa (p=0,072). Conclusão – A presença de risco de TA foi maior no curso de Nutrição, no gênero feminino e nos universitários com excesso de peso.