Resumo (PT)
Objetivo – Analisar a relação entre a variação percentual do índice de respiração rápida e superficial (IRRS) e o sucesso no desmame ventilatório durante o teste de respiração espontânea (TRE), por 30 minutos, com tubo-T, em pacientes submetidos à ventilação mecânica (VM) por tempo superior a 48 horas. Métodos – Participaram do estudo 42 pacientes adultos, em VM há mais de 48 horas, submetidos ao IRRS. Os pacientes foram divididos em grupo sucesso (GS) e grupo insucesso (GI), para análises comparativas. Resultados – Houve diferença estatisticamente significativa entre o GS e GI, nas variáveis: tempo de VM (5, GS vs 7,5, GI); tempo de sedação, em dias (1, GS vs 4, GI); o IRRS foi menor ou igual a 48, no GS, e menor ou igual à 76, no GI. Não houve diferença significativa em relação à idade, APACHE II. A variação percentual do IRRS foi maior no grupo insucesso (22,3%). Conclusão – A variação percentual aumentada do IRRS durante o teste de respiração espontânea com tubo-T por 30 minutos, em pacientes que apresentam os valores inferiores a 105 pode ser um preditor de insucesso no desmame ventilatório.