Resumo (PT)
Introdução – Os fatores epigenéticos interferem no crescimento normal das estruturas esqueléticas resultando em alterações significativas do complexo facial. Uma função respiratória deficiente envolve uma série de adaptações posturais de língua, lábio, mandíbula e cabeça causando assim diferenciações morfológicas craniofaciais. O presente estudo teve como propósito mensurar e analisar o espaço nasofaríngeo de crianças portadoras de má-oclusão Classe II divisão 1ª de Angle com retrognatismo mandibular como componente. Materiais e Métodos – Foram selecionadas 25 radiografias cefalométricas em norma lateral de crianças em fase de dentição mista na faixa etária de 7 a 12 anos. A classificação do padrão esquelético foi obtida segundo a Análise Cefalométrica de McNamara diferenciando os componentes esqueléticos maxilar e mandibular em relação à base do crânio por meio do Plano Vertical N-Perp perpendicular ao Plano de Frankfurt e aos pontos cefalométricos “A” de Downs e Pogônio. As dimensões da nasofaringe foram mensuradas seguindo os parâmetros de Ricketts (1954) e de Linder-Aronson (1976) para as dimensões ântero-posterior e supero-inferior com base no tecido adenoideano. Resultados – Os resultados obtidos demonstraram que 80% dos pacientes analisados não apresentaram obstrução da nasofaringe, porém 20% desses pacientes apresentaram alterações deste espaço. Conclusão – Demonstrando assim, a necessidade de tratamento precoce ortodôntico e multidisciplinar destes pacientes.