A relação da obesidade infantil com o alto consumo de alimentos ultraprocessados: revisão da literatura
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Informações
Título
A relação da obesidade infantil com o alto consumo de alimentos ultraprocessados: revisão da literatura
Title
The relationship between childhood obesity and high consumption of ultra-processed: foods: literature review.
Autor(es)
Beatriz Maria de Souza Pereira, Lara Bergamo Silva
Edição
OUTUBRO/DEZEMBRO 2022
Tipo de Artigo
REVIEW ARTICLES / ARTIGOS DE REVISÃO
Curso
Nutrição
Palavras-chave
Obesidade pediátrica; Alimentos industrializados; Alimentos infantis; Peso corporal
Resumo (EN)
Obesity, defined in a simplified way, is the excessive accumulation of body fat. The prevalence of child obesity and chronic non-in-fectious diseases, associated with a poor diet, has been growing at an accelerated pace. According to the World Health Organization, one in ten children in the world is obese, which corresponds to about one hundred and fifty-five million children. The fundamental bases for initiating the treatment of child obesity include having a multidisciplinary team present. The increase in the intake of ultra-processed foods negatively interferes in the development and nutritional condition of children in general. This work aimed to demons-trate, through re-readings of studies already published, whether ultraprocessed foods have really contributed to an increase in child obesity. For conducting this study, 9 research papers indexed in the databases LILACS (Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences), BDENF (Nursing Database), Coleciona SUS, and SciELO (Scientific Electronic Library Online) were used. Child obesity could be a consequence of lifestyle changes that have taken place in the last decade. This can be aggravated by an early be-ginning of complementary feeding with processed foods in childrens lives. It was concluded that, in fact, not having healthy eating habits (consuming an excess of ultra-processed foods) contribute to the increase in child obesity.
Resumo
A obesidade, definida de uma maneira simplificada, é o acúmulo excessivo de gordura corporal. A prevalência da obesidade infantil e de doenças crônicas nãotransmissíveis associadas à má alimentação, tem crescido em um ritmo acelerado. Segundo a Organização Mun-dial de Saúde, uma em cada dez crianças no mundo é obesa, o que corresponde a cerca de cento e cinquenta e cinco milhões decrianças. As bases fundamentais para iniciar o tratamento da obesidade infantil incluem ter presente uma equipe multiprofissional, pois, o aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados interfere de forma negativa na evolução e na condição nutricional das crianças, em geral. O presente trabalho teve por objetivo demonstrar, por releituras de estudos já realizados, se os alimentos ultraprocessados realmente tem contribuído ao aumento da obesidade infantil e comorbidades. Para a elaboração deste estudo, foram utilizados 9 artigos científicos in-dexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de Dados de Enfer-magem), Coleciona SUS, e SciELO (Scientific Electronic Library Online). A obesidade infantil, pode ser consequência das mudanças no estilo de vida ocorridas na última década. Isso pode ser agravado pelo início precoce da alimentação complementar com alimentos in-dustrializados na vida das crianças. Concluiu-se que de fato, não possuir hábitos alimentares saudáveis (consumindo alimentos ultrapro-cessados em excesso), contribui para o aumento e risco da obesidade infantil.
Instituição
Universidade Paulista
Direito de Acesso
Acesso Aberto