“O QUE NÃO É DEUS É ESTADO DO DEMÔNIO” – potência e atualização do imaginário simbólico do mal em documentos literários brasileiros do século XVI ao XX
“O QUE NÃO É DEUS É ESTADO DO DEMÔNIO” - potência e atualização do imaginário simbólico do mal em documentos literários brasileiros do século XVI ao XX
Autor(es)
Guilherme Santos da Silva
Orientador(es)
Maurício Ribeiro da Silva
Data de Defesa
22/03/2021
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma arqueologia do imaginário do Mal a partir de documentos literários brasileiros, identificando os elementos simbólicos associados ao Mal utilizados em diversos momentos históricos, visando compreender como tal imaginário alimenta ideologias que sustentam os grupos hegemônicos na medida que estratifica grupos sociais minoritários. O corpus para a análise é constituído das obras: Carta ao Rei de Portugal D. Manoel, de Pero Vaz de Caminha; O Guarani, de José de Alencar; A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães; O Mulato, de Aluísio de Azevedo; Os Sertões, de Euclides da Cunha; e A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. Por meio do método da análise de conteúdo, em tais obras serão identificados os símbolos presentes nas descrições de indivíduos ou grupos sociais não-hegemônicos para, em sequência, categorizá-los a partir da noção de Bacia Semântica proposta por Gilbert Durand. A hipótese central aponta para a correlação entre tais descrições e símbolos associados ao conceito de Mal, a partir da perspectiva cristã. O trabalho fundamenta-se na Semiótica da Cultura (Ivan Bystrina) e na Teoria do Imaginário (Gilbert Durand). No âmbito comunicacional, referencia-se nas contribuições de Malena Contrer, Alberto Klein e Mauricio Ribeiro da Silva.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Imaginário. Mal. Documentos literários
Área de Concentração
Comunicação e Cultura Midiática
Linha de Pesquisa
Contribuições da mídia para a interação entre grupos sociais