This research investigates the disputes over power, memory, and territory surrounding the Quilombo Saracura, located in the Bixiga neighborhood (São Paulo), through the actions of the collective “Mobiliza Estação Saracura Vai-Vai” in its urban-communicational networks on Instagram. The study aims to understand how urban narratives about Afro-Brazilian memory, identity, and cultural heritage are produced, contested, and re-signified in the digital environment, particularly on the Collective’s Instagram profile. The central research question reflects on how urban and communicational activism contributes to resisting historical erasure and the tensions between urbanization and cultural preservation. The main conceptuais frameworks include urban communication (Reguillo, 1996; Caiafa, 2017, 2002), the right to the city (Lefebvre, 2001; Harvey, 2005, 2012), controversies and networks (Latour, 2012), and cyberquilombism (Franco, 2022). The methodology was based on data collection and qualitative analysis of posts from the @estacaosaracuravaivai profile (2022–2025), considering engagement, hashtags, and narratives. The study demonstrates that networked communicational practices operate as social technologies of resistance, reaffirming the role of digital communication in democratizing urban space.
A presenta pesquisa investiga as disputas de poder, memória e território em torno do Quilombo Saracura, localizado no bairro do Bixiga (SP), a partir da atuação do Coletivo “Mobiliza Estação Saracura Vai-Vai” em suas redes urbanocomunicaionais em seu perfil no Instagram. A pesquisa busca compreender como narrativas urbanas sobre memória afro-brasileira, identidade e patrimônio cultural são produzidas, disputadas e ressignificadas no ambiente digital, especialmente no Instagram do Coletivo. A pergunta central reflete sobre a maneira que o ativismo urbano e comunicacional contribui para resistir ao apagamento histórico e às tensões entre urbanização e preservação cultural. Os principais eixos conceituais envolvem comunicação urbana (Reguillo, 1996; Caiafa, 2017, 2002), direito à cidade (Lefebvre, 2001; Harvey, 2005, 2012), controvérsias e redes (Latour, 2012), ciberquilombismo (Franco, 2022). A metodologia da análise baseou-se em coleta de dados, análise qualitativa de postagens do perfil @estacaosaracuravaivai (2022–2025), considerando engajamento, hashtags e narrativas. O estudo evidencia as práticas comunicacionais em rede operam como tecnologias sociais de resistência, afirmando o papel da comunicação digital na democratização do espaço urbano.
