Este artigo tem como proposta a elaboração de um balanço das diferentes modalidades
de ações sociais e coletivas juvenis na cidade de São Paulo, observadas entre os anos de
2000 e 2020. Nessa genealogia foram contempladas mobilizações de jovens urbanos
articulados em torno de pautas ativistas e coletivistas, ou seja, que não se enquadraram
em um contexto político institucional/tradicional. A metodologia, de caráter multidisciplinar,
incluiu o acompanhamento sistemático de algumas mobilizações e práticas
coletivas de jovens urbanos nas ruas e nas redes. Toma-se como operador conceitual
central e transversal de análise a articulação entre dimensões políticas, culturais, estéticas
e comunicacionais de tais acontecimentos. Concluiu-se que elas desenham um
mapa de afetos e são dotadas de politicidades, com forte base performativa, caracterizando
um exercício de subjetividade que é, ao mesmo tempo, uma recusa consciente do
assujeitamento.
PALAVRAS-CHAVE: Juventudes, Ação coletiva, Mobilização estético-política, Ruas e redes.
Palavras-chave
Juventudes, Ação coletiva, Mobilização estético-política, Ruas e redes.