A desinformação na pandemia do ebola: uma análise da rede social twitter em Serra Leoa
Metadados
Título
A desinformação na pandemia do ebola: uma análise da rede social twitter em Serra Leoa
Título (EN)
Disinformation in the ebola pandemic: an analysis of the social network twitter in Sierra Leone
Autor(es)
Carla Montuori Fernandes | Alex Luciano Fernandes
Instituição
Universidade Paulista
Tipo
Artigo
Coleção
Publicado em
Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, v. 11, n.2, p. 1853-1863
Resumo (EN)
The article aims to analyze the false news that circulated during the Ebola epidemic in Sierra Leone, considered one of the countries with the highest incidence of cases and deaths from the disease. The research intends to answer whether the contents that generated misinformation had impacts on the health of individuals, such as viral fake news, advertisements in Nigeria, in which text messages announced the Ebola salt solution that subtly demanded that citizens bathe and drink salt water to avoid contracting the virus. Consequently, two people died and 20 were hospitalized for excessive consumption of salt water (CHIMUANYA and AJIBOYE, 2016; NABABÁ, 2016). The study takes a look at the social network Twitter, from May to August 2014, looking for the main influencers, their sharing network and the possible spread of viral fake news, using Social Network Analysis (ARS) as a methodology. It identifies that the narrative that most circulated with Ebola disinformation content is related to an experimental drug, not recognized by the FDA (Food and Drug Administration). In this sense, the search for a cure for the disease was the item that most mobilized the main influencers of the network, during the first months of the disease.
Resumo
O artigo tem por objetivo analisar as notícias falsas que circularam durante a epidemia do Ebola, em Serra Leoa, considerado um dos países com maior incidência de casos e óbitos pela doença. A pesquisa pretende responder se os conteúdos que geraram desinformação, trouxeram impactos na saúde dos indivíduos, como as fake news virais, propagandas na Nigéria, em que mensagens de texto anunciavam a solução de sal de Ebola que sutilmente exigiam que os cidadãos se banhassem e bebessem água salgada para evitar contrair o vírus. Consequentemente, duas pessoas morreram e 20 foram hospitalizadas por consumo excessivo de água salgada (NABABÁ, 2016). O estudo lança um olhar para a rede social Twitter, de maio a agosto de 2014, buscando os principais influenciadores, sua rede de compartilhamento e a possível propagação de fake news de ordem viral, usando como metodologia a Análise de Redes Sociais (ARS). Identifica que a narrativa que mais circulou com conteúdo de desinformação se relaciona a um medicamento experimental, não reconhecido pela FDA (Food and Drug Administration) americana. Nesse sentido, a busca pela cura da doença foi o item que mais mobilizou os principais influenciadores da rede, durante os primeiros meses da doença. oença foi o item que mais mobilizou os principais influenciadores da rede, durante os primeiros meses da doença.
Palavras-chave
Comunicação digital | Fake news | Ebola
Direito de Acesso
Acesso Aberto