Ciberativismo e as estratégias comunicacionais nos movimentos abolicionistas veganos
Anexos
Informações
Título
Ciberativismo e as estratégias comunicacionais nos movimentos abolicionistas veganos
Autor(es)
Antonia Marcia Artico
Orientador(es)
Jorge Miklos
Data de Defesa
24/08/2015
Resumo (EN)
This essay comprises the subject area on the relationship between Communication, Cyberculture, and Contemporary Social Movements. In this thematic framework, the subject matter matches with a specific approach: the vegan abolitionist movement and its actions in the streets and on interactive digital social networks. The goal is to look in detail into the identity diversity of this collective subject, the transverse nature of demands for rights, the political participation of online network organizations, and, finally, forms of activism through media articulations. Based on these elements, the research subject concerns specifically the question of how the vegan abolitionist movement appropriates medias to promote the process of mobilization, participation and sharing of information, and how these means get integrated and transformed when used by the movement. The main hypothesis states that the vegan abolitionist movement uses various forms of communication as its action strategy to raise awareness of the animal rights cause, whether of primary, secondary, or tertiary basis (Media Theory by Harry Pross, 1987 cited PAIERO, 2005), seeking greater visibility, mobilization and engagement on the discussion of their agendas, thus building radical media experiences (Downing, 2002).The methodological procedures involved literature research with monitoring and critical assessment processes, in compliance with the exclusively theoretical approach of the research. To perform this analysis, we will use examples of activism practiced in the context of the three kinds of media; especially in tertiary, locus of networking. In the latter, among others, we will use activism via YouTube and several existing Facebook groups, which also include different mobilized topics. The thematic link between Communication, Cyberculture, Contemporary Social Movements and Animal Welfare has been built based on the epistemological framework of theories of communication, media, and contemporary social movements. Among the authors studied, we would particularly highlight Santos (2002; 2007), Castells (2003; 2013), Gohn (2013; 2014), Denis (2014), Francione (2013), Felipe (2014), Moraes (2012), Joy (2014), Downing (2002), Pross (1987, cited PAIERO, 2005; 1997). The conclusion indicates that the movement is stronger when communicating through the internet and its social networks, in which the digital activism - as the cyberactivism is also known - takes a fundamental role in the democratization of communication; since, by traditional means, it does not occur
Resumo
Este estudo alinha-se à temática das relações entre Comunicação, Cibercultura e os Movimentos Sociais Contemporâneos. Nesse quadro temático, o objeto de estudo coincide com um recorte específico: o movimento abolicionista vegano e suas ações nas ruas e nas redes sociais digitais interativas. O objetivo é esquadrinhar a diversidade identitária desse sujeito coletivo, a transversalidade nas demandas por direitos, a participação política das organizações em rede e, finalmente, as formas de ativismo por meio de articulações midiáticas. Com base em tais elementos, o problema da pesquisa diz respeito justamente à questão do modo como o movimento abolicionista vegano se apropria das mídias no intuito de promover o processo de mobilização, participação e compartilhamento de informações e como esses meios se integram e se transformam quando empregados pelo movimento. A hipótese principal reconhece que o movimento abolicionista vegano utiliza as diversas formas de comunicação como estratégia de ação para conseguir promover visibilidade à causa dos direitos dos animais, sejam elas de caráter primário, secundário, sejam terciário (teoria da mídia de Harry Pross, 1987, apud PAIERO, 2005), em busca de maior visibilidade, mobilização e engajamento para a discussão de suas pautas, construindo assim experiências de mídia radical (DOWNING, 2002). Os procedimentos metodológicos envolveram pesquisa bibliográfica com acompanhamento e reflexão crítica de processos, em atendimento ao perfil exclusivamente teórico da pesquisa. Para efetuar essa análise, utilizamos exemplos de ativismos praticados no contexto das três mídias, e, sobretudo, na terciária, locus da conexão em rede. Nesta última, entre outros, utilizamos o ativismo via YouTube e diversos grupos existentes no Facebook, que, igualmente, incluem variados temas que os mobilizam. A articulação temática entre Comunicação, Cibercultura, Movimentos Sociais Contemporâneos e os Direitos dos Animais foi cumprida com base no referencial epistemológico das teorias da comunicação, da mídia e dos movimentos sociais contemporâneos. Entre os autores estudados destacam-se Santos (2002; 2007), Castells (2003; 2013), Gohn (2013; 2014), Denis (2014), Francione (2013), Felipe (2014), Moraes (2012), Joy (2014), Downing (2002), Pross (1987, apud PAIERO, 2005; 1997), entre outros. A conclusão indica que o movimento encontra maior força na comunicação por intermédio da internet e suas redes sociais, nas quais o ativismo digital – como também é conhecido o ciberativismo – assume papel de fundamental importância para a democratização da comunicação, uma vez que, pelos meios tradicionais, isso não ocorre.
Coleção
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Abolicionismo Vegano, Ciberativismo, Direitos dos Animais, Mídia Radical, Movimentos Sociais Contemporâneos
Linha de Pesquisa
Contribuições da mídia para a interação entre grupos sociais
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Mídia e Estudos do Imaginário
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto