Susceptibilidade à infiltração bacteriana na interface de três modelos de implante-componente protético: cone Morse, hexágono externo e hexágono interno
Anexos
Informações
Título
Susceptibilidade à infiltração bacteriana na interface de três modelos de implante-componente protético: cone Morse, hexágono externo e hexágono interno
Autor(es)
Alexandre Cavalcante de Queiroz
Orientador(es)
Maria Anete Lallo
Data de Defesa
22/12/2017
Resumo
O objetivo da presente pesquisa foi o de investigar a probabilidade da infiltração bacteriana de Staphylococcus aureus (Sau) e Streptococcus mutans (Smut) por meio da interface implante-componente protético. Utilizaram-se três grupos de teste consistidos das conexões hexágono interno (HI; n = 10), hexágono externo (HE; n = 10) e cone Morse (CM; n = 10), além de um grupo controle (n = 1) definido para cada grupo de teste. Foram adicionadas 100 µl de ambas as suspensões de bactérias em placas de Petri contendo 15 mL de ágar MH, incubadas a 36.5o C por 24h. As unidades formadoras de colônias foram obtidas e os resultados foram comparados entre os grupos. Os resultados mostraram que a conexão HE e HI foram significativamente mais eficazes em evitar a infiltração de Sau, sendo que um número expressivamente maior de bactérias foi observado no implante do tipo CM, em relação ao do tipo HE (p < 0,001) e do tipo HI (p 0,05). Para a infiltração de Smut as diferenças foram observadas entre o grupo CM e o grupo HE (p < 0,001) e entre os grupos CM e HI (p < 0,001), com maior infiltração para o grupo CM. É possível concluir que as conexões HE e HI mostraram-se mais eficazes na prevenção de infiltração bacteriana e que a técnica proposta “Dimas, Alexandre e Ivana (DAI)” é viável para avaliar a infiltração de micro-organismos por meio da interface implante-pilar protético.
Resumo (EN)
The purpose of this research was to investigate the probability of Staphylococcus aureus (Sau) and Streptococcus mutans (Smut) bacterial infiltration through the prosthetic implant-pillar interface. Three study groups were divided into internal hexagon (HI; n = 10), external hexagon (HE; n = 10) and Morse cone (CM; n = 10), as well as a control group (n = 1) which was defined for each study group. One hundred μl of both bacterial suspensions were added to Petri dishes containing 15 mL of MH agar, which were scattered and incubated at 36.5 ° C for 24 h. Colony forming units were obtained and the results were compared between the groups. The results showed that the HE and HI connections were significantly more effective in preventing Sau infiltration, whereas a significantly higher number of bacteria was observed in the CM type implant, in relation to the HE type (p <0.001) and type HI (p <0.01), without statistically significant differences between HE and HI implants (p> 0.05). For Smut infiltration the differences were observed between the CM and HE groups (p <0.001) and between the CM and HI groups (p <0.001), demonstrating the greatest infiltration in the CM group. It is possible to conclude that HE and HI connections have been shown to be more effective in preventing bacterial infiltration and that the DAI (Dimas, Alexandre e Ivana) technique is feasible to evaluate the infiltration of microorganisms through the implant-pillar interface.
Tipo
Tese
Palavras-chave
Biofilme, Cone Morse, Hexágono Externo, Hexágono Interno, Implante, Infiltração Bacteriana
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto