Resposta astrocitária de expressão da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) ante a administração de drogas empregadas no tratamento da dor neuropática
Anexos
Informações
Título
Resposta astrocitária de expressão da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) ante a administração de drogas empregadas no tratamento da dor neuropática
Autor(es)
Ligia Bocamino Viebig
Orientador(es)
Eduardo Fernandes Bondan
Data de Defesa
22/12/2017
Resumo
Uma grande variedade de drogas é utilizada em situações de dor aguda, crônica e neuropática. Os efeitos pelos quais certos analgésicos agem sobre as células do sistema nervoso central, incluindo astrócitos, não são totalmente compreendidos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi o de observar, após administração de doses de curta duração de fluoxetina, dipirona, carbamazepina, amantidina e quetamina S, a expressão da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) no córtex frontal, hipotálamo e substância cinzenta periaquedutal (PAG). Para isso, ratos Wistar foram divididos em 6 grupos com 6 animais cada: Grupo 1: Solução salina 0,9% - 1ml, via intraperitoneal (IP), Grupo 2: fluoxetina-10 mg/kg (IP), Grupo 3: carbamazepina, 40 mg/kg (IP), Grupo 4: dipirona, 200 mg/kg (IP), Grupo 5: amantadina, 100 mg/kg (IP) e Grupo 6: cloridrato de quetamina S, 100 mg/kg (IP). Após 10 dias, foi realizada a colheita das amostras de encéfalo para estudo imuno-histoquímico para a GFAP. Nossos resultados demonstram que todas as drogas administradas aumentaram a expressão da GFAP no hipotálamo e no córtex frontal em relação ao grupo salina. Na PAG, apenas a amantadina, a fluoxetina e quetamina aumentaram essa expressão. Pode-se concluir que todas as drogas tiveram capacidade de alterar a expressão de GFAP, que variou de acordo com a região observada. Mais estudos devem ser feitos a fim de esclarecer os efeitos desses analgésicos em astrócitos, tanto na ausência como na presença de estímulos nocivos.
Resumo (EN)
A wide variety of drugs are used in situations of acute, chronic and neuropathic pain. The effects by which certain analgesics act on central nervous system cells, including astrocytes, are not fully understood. Thus, the objective of the present study was to observe the expression of glial fibrillary acidic protein (GFAP) in the frontal cortex, hypothalamus and periaquedutal gray (PAG) after administration of short doses of fluoxetine, dipyrone, carbamazepine, amantidine and ketamine S. For this, Wistar rats were divided into 6 groups with 6 animals each: Group 1: Saline solution 0.9% - 1 ml, intraperitoneal (IP), Group 2: fluoxetine 10 mg / kg (PI), Group 3: carbamazepine 100 mg / kg (IP) and Group 6: ketamine hydrochloride S, 100 mg / kg (IP), Group 4: dipyrone, 200 mg / kg (IP). After 10 days, brain samples were collected for immunohistochemical study for GFAP. Our results demonstrate that all drugs administered increased GFAP expression in the hypothalamus and frontal cortex in relation to saline group. At PAG, only amantadine, fluoxetine and ketamine increased this expression. We can conclude that all drugs were able to alter the expression of GFAP, which varied according to the region observed. Further studies should be done to clarify the effects of these analgesics on astrocytes, both in the absence and presence of noxious stimuli.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Astrócitos, Dor, GFAP
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Toxicologia do sistema nervoso central
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto