Avaliação morfométrica da população astrocitária e microglial de camundongos Tremor, um modelo murino de convulsões audiogênicas
Documento
Informações
Título
Avaliação morfométrica da população astrocitária e microglial de camundongos Tremor, um modelo murino de convulsões audiogênicas
Autor(es)
Catharina Andrade Fróes Serra Toledo Peres Rodrigues
Orientador(es)
Eduardo Fernandes Bondan
Data de Defesa
22/12/2022
Resumo
O tremor é uma desordem de movimento frequentemente encontrada na prática clínica e associada a numerosas disfunções neurológicas motoras. Pelo fato de muitas doenças neurodegenerativas que acometem o homem apresentarem mecanismos muitas vezes desconhecidos, modelos animais são de grande interesse para a identificação dos mecanismos envolvidos em sua patogênese e eventuais genes associados. Uma mutação autossômica recessiva espontânea no cromossomo 14 foi identificada em uma colônia de camundongos Swiss-Webster da Universidade de São Paulo, os quais apresentavam, a partir de 3 semanas, tremores, ataxia e convulsões tônicas audiogênicas, com piora observada ao envelhecimento. Muito embora estudos comportamentais e neuroquímicos tenham sido realizados em tais animais, denominados tremor, possíveis alterações morfológicas não foram devidamente caracterizadas. É reconhecido que as células gliais têm participação na sobrevivência e funcionamento dos neurônios envolvidos na motricidade. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é o de investigar a população astrocitária e microglial dos animais tremor. Para tal, encéfalos foram coletados e submetidos às técnicas de coloração de hematoxilina-eosina e de luxol fast blue (para mielina), bem como marcação imunohistoquímica para os marcadores GFAP para astrócitos e Iba-1 para micróglia no hipotálamo e no hipocampo (áreas CA1, CA2 e CA3). A análise morfométrica foi realizada com uso do software Image Pro-Plus 6. Os índices astrocitário e microglial por área foram determinados, indicando a proporção da área marcada em relação à área total da imagem, sendo 0 a completa ausência demarcação e, 1, a marcação total da área. Na análise por microscopia de luz, não houve qualquer evidência de perda neuronal ou mielínica. Após investigação morfométrica, constatou-se que, na área CA1 do hipocampo, os camundongos do grupo tremor apresentaram menor expressão astrocitária de GFAP em relação aos animais controles. No entanto, não foi observada diferença entre os grupos em relação à expressão de GFAP no hipotálamo e nas áreas hipocampais CA2 e CA3, bem como para o marcador microglial Iba-1 nas 3 áreas hipocampais estudadas.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
GFAP; Tremor; Cromossomo 14
Publicado em
RODRIGUES, C. A. F. S. T. P.; BONDAM, E. F. (Orientador). Avaliação morfométrica da população astrocitária e microglial de camundongos Tremor, um modelo murino de convulsões audiogênicas. 2022. Dissertação (Mestrado em Patologia Ambiental e Experimental) - Universidade Paulista, São Paulo, 2022. Disponível em: https://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/tainacan-items/212/99026/CATHARINA-A-F-S-T-P-RODRIGUES.pdf Acesso em: dd/mm/aaaa
Área de Concentração
Patologia Ambiental e Experimental
Linha de Pesquisa
Patologia Integrada e Translacional
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Neuropsicofarmacologia Experimental e Ambiental
Instituição
Universidade Paulista
Direito de Acesso
Acesso Aberto
Financiamento
PROSUP/CAPES