Efeitos do controle glicêmico em diabéticos tipo II na estabilidade de implantes dentais
Anexos
Informações
Título
Efeitos do controle glicêmico em diabéticos tipo II na estabilidade de implantes dentais
Autor(es)
Alexandre Conte
Orientador(es)
Fabiano Ribeiro Cirano
Data de Defesa
04/02/2014
Resumo (EN)
Diabetes mellitus is considered an important factor that may negatively interfere in the peri-implant bone healing. Nevertheless, the effect of glycemic control on bone healing around implants in subjects with diabetes is unclear. Objectives: The aim of this clinical prospective trial is evaluate the influence of glycemic control of type 2 diabetics on dental implant stabilization. Methods: Thirty six subjects having the potential to benefit from dental implant therapy (posterior mandible area) were recruited: Non-diabetics (n=12); better-controlled type 2 diabetics - glycated hemoglobin (HbA1c) levels ≤ 8% (n=12), worse-controlled type 2 diabetics - HbA1c > 8% (n=12). After implant placement, implant stability was obtained by resonance frequency measurements at baseline and after 3 and 6 months. The results were compared using ANOVA with the level of significance set at 5%. Results: Worsecontrolled type 2 diabetics had a greater decrease in stability from baseline to 3 months when compared with non-diabetics and better-controlled diabetics (p0.05). Conclusion: The outcomes achieved by the present study demonstrated that alterations in implant stability can be consistent with impaired implant integration for subjects with type 2 diabetes mellitus depending on glycemic status.
Resumo
O diabetes mellitus é considerado fator importante que pode interferir negativamente no reparo ósseo peri-implantar. Porém, não está esclarecido o efeito do controle glicêmico no reparo ósseo ao redor de implantes em pacientes diabéticos. O objetivo deste estudo clínico, prospectivo e controlado foi avaliar a influência do controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo II na estabilidade de implantes dentais. Foram selecionados 36 indivíduos com necessidade de implante dentário na região posterior da mandíbula: não diabéticos (n = 12), diabéticos tipo II bem-controlados - hemoglobina glicada (HbA1c) níveis ≤ 8% (n = 12) e diabéticos tipo II malcontrolados - HbA1c > 8% (n = 12). Após a colocação do implante, a estabilidade do mesmo foi obtida por meio de medições de frequência de ressonância no início do estudo e após 3 e 6 meses. Os resultados foram comparados usando análise de variância com o nível de significância de 5%. Diabéticos tipo II malcontrolados tiveram maior diminuição da estabilidade, da instalação do implante (baseline) aos 3 meses, quando comparados aos não diabéticos e diabéticos bem-controlados (p <0,05), o que pode significar, nestes casos, um tempo mais longo para retornar ao nível de estabilidade obtido no baseline. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na estabilidade dos implantes, do baseline aos 6 meses (p>0,05). Os resultados obtidos por este estudo demonstraram que a estabilidade dos implantes pode ser influenciada de forma consistente durante o período de osseointegração dos mesmos, em indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo II, dependendo do estado glicêmico.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Diabetes Tipo II, Implante, Estabilidade, Frequência de Ressonância
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento das doenças bucais
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto