Qualidade de vida em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
Documento
Informações
Título
Qualidade de vida em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
Title
Quality of life in patients with systemic lupus erythematosus
Autor(es)
Roberta Cavicchia | Eduardo Borba Neto | Lissiane K.N. Guedes | Denise Loureiro Vianna
Edição
JANEIRO/MARÇO DE 2013
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Qualidade de vida; Lúpus eritematoso sistêmico
Resumo (EN)
Objective – To compare the quality of life of systemic lupus erythematosus (SLE) patients in different clinical manifestations of disease by means of the SF-36. Methods – The study invited 21 healthy subjects, called the control group and 75 patients with SLE, grouped as articular (n=15), renal (n=21), other (n=17) and remission (n=22). The quality of life was assessed by SF-36 scores in the Functional Capacity (FC), limitations due to Physical Aspect (LAF), Pain (PAIN), General Health (EGS), Vitality (VIT), Social Aspects (AS) , Limitations on the emotional aspects (LAE) and Mental Health (MH). In addition we evaluated the SLEDAI score. Results – The joint group had the lowest values in all control and the highest scores. Score in the CF group had significantly less articulate in relation to the renal group (p = 0.001) and control group (p=0.001). In LAF, the joint group had lower scores than the control (p=0.003). Pain in the joint group was lower than in the kidney (p=0.023), remission (p=0.041) and control (p=0.003). In the SM group was less articulate them the control (p=0.036). In EGS, the control group differed from the joint (p=0.037), other (p=0.029) and remission (p=0.036). In items VIT and LAE no difference between groups. Conclusion – SLE alters the quality of life of patients assessed by the SF-36. The joint demonstration is the main factor in the worsening compared to other events.
Resumo
Objetivo – Avaliação comparativa da qualidade de vida dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) nas diferentes manifestações clínicas da doença, por meio do questionário SF-36. Métodos – Participaram do estudo 21 sujeitos saudáveis, denominado grupo controle, e 75 pacientes com diagnóstico de LES, agrupados como articular (n=15), renal (n=21), outro (n=17), e remissão (n=22). A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário SF-36 nos escores Capacidade Funcional (CF), Limitação por Aspecto Físico (LAF), Dor (DOR), Estado Geral de Saúde (EGS), Vitalidade (VIT), Aspectos Sociais (AS), Limitações por Aspectos Emocionais (LAE) e Saúde Mental (SM). Na inclusão foi avaliado o escore do SLEDAI (Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index). Resultados – O grupo articular apresentou os menores valores em todos os escores e o controle os maiores. No escore CF o grupo articular apresentou valores significativamente menores em relação ao grupo renal (p=0,001) e grupo controle (p=0,001). Na LAF, o grupo articular apresentou escore menor que o controle (p=0,003). Na Dor, o grupo articular esteve menor em relação ao renal (p=0,023), remissão (p=0,041), e controle (p=0,003). No SM o grupo articular esteve menor que o controle (p=0,036). No EGS, o grupo controle se diferenciou do articular (p=0,037), outros (p=0,029), e remissão (p=0,036). Nos itens VIT e LAE não houve diferença entre os grupos. Conclusão – O LES interfere na qualidade de vida dos pacientes avaliados através do SF-36. A manifestação articular é o principal fator de piora comparativamente às demais manifestações.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto