O consumo de bebidas alcoólicas entre estudantes universitárias e o conhecimento dos riscos entre seu uso combinado com contraceptivos orais*
Documento
Informações
Título
O consumo de bebidas alcoólicas entre estudantes universitárias e o conhecimento dos riscos entre seu uso combinado com contraceptivos orais*
Title
Alcoholic beverages consumption among female college students and their knowledge about the risks of combining them with oral contraceptives
Autor(es)
Denise Aparecida Gonçalves de Oliveira | Veronica Cristina Gomes Soares | Mario Benassi Jr
Edição
OUTUBRO/DEZEMBRO DE 2009
Curso
Nutrição
Palavras-chave
Farmacocinética; Alcoolismo; Anticoncepção
Resumo (EN)
Introduction - The proposal of this paper is to identify, throughout a survey among girls from university, the knowledge over the interaction between contraceptives and alcohol consumption. Materials and Methods - The population target of the survey consisted of 123 female students from the majors: Nutrition, Pharmacy-Biochemistry, Biomedicine and Physiotherapy that are contraceptive users. A questioner was applied to the students and the data collected; the questionnaire offered eight closed questions. Results - The data were analyzed though techniques of descriptive statistics, building graphics, frequency tables and histograms. The data showed up that 69% of the female students were using contraceptives and were alcohol users in a diary, weekly, monthly and annually basis: 24% of them didn't use alcoholic beverages, 57% of the students are between the age of 18 and 24 years; among the oral contraceptives quoted 59% are from high dosage and 41% from lower dosage. The most quoted contraceptive among the higher dosage ones (50 mg etinilestradiol) was the Diane and among the lower dosages ones (com 20 a 30 mg etinilestradiol) were Tamisa 20 e Yasmin Conclusion – The ingested drink more is the fermented one (beer), the majority of the pupils ingests weekly drunk and the average amount of consumed cups is of three cups. In relation the esteem dosage of alcohol in the organism that can influence in the interaction, the groups with contraceptive ingestion of low dosage presents a bigger susceptibilities, therefore it surrounds 74% of these students are ingesting dosages above of the safe considered one (above of 0,3g/kg).
Resumo
Introdução - O trabalho teve como principais objetivos: observar se as alunas dos cursos da área de saúde (Nutrição, Farmácia-Bioquímica, Biomedicina, Enfermagem e Fisioterapia) que utilizam contraceptivos e bebidas alcoólicas, conhecem a interação existente entre o uso de contraceptivos orais e a ingestão de bebidas alcoólicas, verificar a faixa etária predominante das alunas dos cursos da área de saúde, verificar qual o principal tipo e quantidade de bebida alcoólica ingerida e analisar se consumo de bebidas alcoólicas ultrapassava a dosagem considerada limite
para interação álcool com contraceptivos (0,3 g/Kg). Materiais e Métodos - A população objeto de pesquisa foi composta por 123 alunas dos cursos da área de saúde (Nutrição, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem e Fisioterapia) que utilizam contraceptivos hormonais orais. Os dados foram obtidos mediante aplicação de um questionário contendo oito perguntas fechadas. A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva, utilizando gráficos, tabela de frequência e histogramas. Resultados - Os resultados indicaram uso de contraceptivos e bebidas alcoólicas por 69% das universitárias, mas 24% utilizam contraceptivos e não ingerem bebidas alcoólicas. A faixa etária entre 18 e 24 anos responde por 57% das alunas da área de saúde. Entre os contraceptivos orais mais citados 58% deles são de alta dosagem hormonal e 41% de baixa dosagem, o mais utilizado é Diane® (50 mg etinilestradiol). Quanto aos contraceptivos de baixa dosagem (20 a 30 mg etinilestradiol) os mais citados foram: Tamisa 20 e Yasmin Conclusão - A bebida mais ingerida é a fermentada (cerveja), a maioria das alunas ingere bebidas semanalmente e a quantidade média de copos consumidos é de três copos. Em relação a dosagem estimada de álcool no organismo que pode influenciar na interação, os grupos com ingestão de contraceptivos de baixa dosagem apresentam uma maior susceptibilidade, pois cerca 74% dessas estudantes estão ingerindo álcool em dosagens acima da considerada segura (acima de 0,3g/kg).
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto