Mobilização precoce em pacientes críticos
Documento
Informações
Título
Mobilização precoce em pacientes críticos
Title
Early mobilization in critical patients
Autor(es)
Tatiane Cristina Sarti | Marion Vecina Arcuri Vecina | Paulo Sérgio Nardelli Ferreira
Edição
JULHO/SETEMBRO DE 2016
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Deambulação precoce; Mobilização precoce; Pacientes; Unidade de terapia intensiva
Resumo (EN)
Objective – Identify the effects and repercussions of early mobilization critical patients in rehabilitation and time of permanence in the hospital. Methods – This research is a literature based on electronic data: Medline, LILACS, BIREME, PubMed and SciELO. Results–Currently there is talk about the early mobility critical patients because prolonged hospitalization in intensive care units (ICU) generates problems such as immobility, deconditioning and muscle weakness. Early mobilization is the base for functional recovery, because it optimizes the transport of oxygen, maintains muscle strength, reduces effects of immobility, the permanence in the ICU and promotes improvement in quality of life after hospital discharge. This procedure is safe and feasible when barriers found as sedation, analgesia and neuromuscular blockade cessed or been reduced, since contribute to worsening of clinical outcomes. The orthostatism, neuromuscular electrical stimulation, change of decubitus, passive mobilization and deambulation are some strategies for the procedure and require changes in the unit during the adjustment period of the team. It's essential to know what the repercussions and controversy on early mobilization of patients in ICU. Conclusion – Early mobilization in critical patients generates benefits physical, psychological, avoids risks generated by prolonged hospitalization, accelerating recovery and reducing the incidence of pulmonary complications and musculoskeletal. More studies are needed on protocols for the procedure and what the effects caused.
Resumo
Objetivo – Identificar os efeitos e as repercussões da mobilização precoce em pacientes críticos na reabilitação e no tempo de permanência da internação. Métodos – Este trabalho é uma revisão de literatura baseada em dados eletrônicos: MedLine, LILACS, BIREME, PubMed e SciELO. Resultados – Atualmente fala-se sobre a mobilidade precoce em pacientes críticos, pois a prolongada internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) gera problemas como imobilidade, descondicionamento físico e fraqueza muscular. A mobilização precoce é a base para a recuperação funcional, pois otimiza o transporte de oxigênio, mantém força muscular, reduz efeitos do imobilismo, a permanência na UTI e promove melhora na qualidade de vida após alta hospitalar. Esse procedimento será seguro e viável quando as barreiras encontradas como sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular forem cessadas ou diminuídas, visto que contribuem para o agravamento dos resultados clínicos. O ortostatismo, a eletroestimulação neuromuscular, mudança de decúbito, mobilização passiva e deambulação são algumas das estratégias para realização do procedimento e exigem mudanças na unidade durante o período de adaptação da equipe. É fundamental saber quais as repercussões e controvérsias sobre a mobilização precoce em pacientes da UTI. Conclusão – A mobilização precoce em pacientes críticos gera benefícios físicos, psicológicos, evita riscos gerados pela hospitalização prolongada, acelerando a recuperação e reduzindo a incidência sobre complicações pulmonares e musculoesqueléticas. Mais estudos ainda são necessários sobre protocolos para o procedimento e quais os efeitos causados.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto