Mobilidade funcional de pacientes críticos em terapia intensiva: um estudo piloto
Documento
Informações
Título
Mobilidade funcional de pacientes críticos em terapia intensiva: um estudo piloto
Title
Functional mobility of critical patients in intensive care: a pilot study
Autor(es)
Jéssica Brenda Garcia Camargo | Odete Mauad Cavenaghi | Juliana Rodrigues Correia | Marcus Vinícius Camargo de Brito | Lucas Lima Ferreira
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2019
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Força muscular; Fisioterapia; Mobilidade precoce; Unidades de terapia intensiva
Resumo (EN)
Objective – To evaluate and compare the functional mobility of critically ill patients admitted to an intensive care unit (ICU) on admission and discharge. Methods – A pilot study performed at the General ICU and Neurosurgical ICU of a school hospital in São José do Rio Preto, SP. We prospectively selected adult patients between 18 and 60 years of age, sedated, on invasive mechanical ventilation. Sociodemographic, clinical and hemodynamic data were identified at admission to the unit and the functional mobility scale at ICU (EMU), admission and discharge at the unit were applied. Inferential statistics were used with Wilcoxon test. The level of significance was p ≤ 0.05. Results– The sample consisted of 28 patients, a higher prevalence (54%) of males, with a mean age of 54.56 ± 22.52 years. The most prevalent hospitalization specialty was neurological with 57%. There was a significant (p <0.0001) increase in functional mobility between admission (0.25 ± 0.44) and high (2.21 ± 1.77) ICU. Conclusion – This sample of critically ill patients hospitalized in a sedated intensive care unit and in invasive mechanical ventilation evolved with a statistically significant improvement in functional mobility in the comparison between admission and discharge. However, in clinical terms, there was no evolution in the functionality of this sample of patients from admission to discharge from the ICU.
Resumo
Objetivo – Avaliar e comparar a mobilidade funcional de pacientes críticos internados em unidade de terapia intensiva (UTI) na admissão e na alta da unidade. Métodos – Estudo piloto realizado na UTI Geral e UTI Neurocirúrgica de um hospital escola, em São José do Rio Preto, SP. Foram selecionados prospectivamente pacientes adultos entre 18 e 60 anos, sedados, em ventilação mecânica invasiva. Foram identificados dados sociodemográficos, clínicos e hemodinâmicos à admissão na unidade e aplicada a escala de mobilidade funcional em UTI (EMU), na admissão e na alta da unidade. Foi aplicada estatística inferencial com teste de Wilcoxon. O nível de significância foi p ≤ 0,05. Resultados – A amostra foi composta por 28 pacientes, maior prevalência (54%) do sexo masculino, com média de idade de 54,56±22,52 anos. A especialidade de internação mais prevalente foi a neurológica com 57%. Houve incremento significativo (p<0,0001) na comparação da mobilidade funcional entre admissão (0,25 ± 0,44) e alta (2,21 ± 1,77) da UTI. Conclusão – Essa amostra de pacientes críticos, internados em unidade de terapia intensiva sedados e em ventilação mecânica invasiva, evoluiu com melhora estatística significativa da mobilidade funcional na comparação entre a admissão e a alta da unidade. Contudo, em termos clínicos, não houve evolução na funcionalidade desta amostra de pacientes da admissão para a alta da UTI.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto