Intubação submental: evitando a traqueostomia em cirurgia bucomaxilofacial
Documento
Informações
Título
Intubação submental: evitando a traqueostomia em cirurgia bucomaxilofacial
Title
Submental intubation: avoiding tracheostomy in oral and maxillofacial surgery
Autor(es)
Mario César Pereira Brinhole Rosemary Teixeira | Mauro Tosta | Élcio Magdalena Giovanni | Cláudio Costa | José Aparecido Jam de Melo | Nicolau Tortamano
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2005
Curso
Odontologia
Palavras-chave
Intubação intratraqueal — Traqueostomia — Cirurgia bucal
Resumo (EN)
The administration of the aerial roads during the general anesthesia for the treatment of complex facial fractures, is a challenge common to anesthesiologists and surgeons. The nasotracheal intubation in cases of fractures type Fort 1l and ll can contribute for introduction of the tube traqueal into anterior fossa of the skull, causing damages to the brain; already in cases of nasal fractures associated to fracture of the jaw, it disables the correct reduction and contention of the nasal bones. The natural alternative to the nasal intubation would be the orotracheal intubation, but this option impedes the use of the maxilomandibular trans-operative fixation that it is essential to propitiate the correct reduction and fixation of the fractured stumps; this dichotomy between need and opportunity culminated with the compulsory use of the tracheostomy. In 1986 Hernández Altemir* described a methoad of intubation endotracheal submental with the objective of avoiding the tracheostomy for the treatment of facial trauma when the fixation maxilomandibular is necessary.
Resumo
A administração das vias aéreas durante a anestesia geral para o tratamento de pacientes com fraturas complexas dos ossos da face, é um desafio comum a anestesiologistas e cirurgiões. A intubação nasotraqueal em casos de fraturas do tipo Le Fort ll e lll pode contribuir para introdução do tubo traqueal para o interior da fossa craniana media, causando danos ao sistema nervoso central; já em casos de fraturas nasais associadas a fraturas da mandíbula ou da maxila, impossibilita a correta redução e contenção dos ossos nasais. A alternativa natural à intubação nasal seria a intubação orotraqueal, porém esta opção impede o uso da fixação maxilomandibular trans-operatória que é essencial para propiciar a correta redução e fixação dos cotos fraturados; esta dicotomia entre necessidade e oportunidade culminava com a obrigatoriedade do uso da traqueostomia. Em 1986 Hernández Altemir* descreveu um método de intubação endotraqueal submental com o objetivo de evitar a traqueostomia para o tratamento do trauma de face quando a fixação maxilomandibular for necessária.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto