Efeitos da fisioterapia aquática no equilíbrio e na marcha de pacientes com doença de Parkinson

Resumo (EN)

Objetivo – Avaliar os efeitos da fisioterapia aquática no equilíbrio e na marcha de pacientes com doença de Parkinson. A doença de Parkinson é causada pela degeneração de neurônios dopaminérgicos da substância negra que causa rigidez, bradicinesia, tremor de repouso e instabilidade postural. As alterações funcionais da doença de Parkinson podem ser tratadas por meio da fisioterapia aquática, entre outros métodos de reabilitação. Métodos – Foram selecionados 17 pacientes com doença de Parkinson nos estágios 1 a 4 da escala de Hoehn e Yahr. Os pacientes foram avaliados antes e depois do tratamento por meio do Time Up and Go (TUG), Índice do Andar Dinâmico (IAD), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS). Os pacientes participaram de 36 sessões de hidroterapia, com duração de 40 minutos cada, durante três meses. Os resultados foram analisados por meio do teste t pareado. Resultados – As pontuações obtidas nas escalas antes e depois do programa foram: na TUG 12.387 (DP 2.646) e 10.648 (DP 2.419); no IAD 19.235 (DP 3.945) e 18.882 (DP 3.945); na EEB 45.824 (DP 8.218) e 49.294 (DP 6.789) e na UPDRS 28.471 (DP 18.682) e 21.529 (DP 15.629). Houve melhora estatisticamente significativa nas escalas TUG, EEB e UPDRS. Conclusão – A fisioterapia aquática promoveu melhora no equilíbrio e na marcha de pacientes com doença de Parkinson.