Resumo (PT)
Introdução – Extrato bruto da casca de banana nanica (Musa acuminata); melhor fonte de enzima Polifenol oxidase (PFO) [EC.1.14.18.1] foi estudado como material biocatalítico para a oxidação aeróbica de substratos fenólicos. Materiais e Métodos – O extrato bruto de PFO foi obtido como em Perone et al.14 (2000). A atividade da enzima PFO e proteína total foram determinadas nesse extrato. Foi construído um biossensor desse extrato bruto da casca de banana nanica com 75 unidades de PFO, imobilizada com reagente glutaraldeído. Resultados – Esse biossensor, sensível a polifenóis, foi caracterizado e apresentou pH ótimo de imobilização da enzima igual a 6,5 e sensibilidade acentuada para o substrato catecol. Também foi utilizado no estudo da determinação da concentração de taninos em amostras de diversos tipos de chás. Conclusões – Foi verificado que a porcentagem de erro comparando com o método espectrofotométrico apresentou valores menores que 1,0% estando, portanto, de acordo com o procedimento padrão oficial.Comparando os resultados obtidos com esse biossensor e o de extrato bruto da polpa de banana nanica observa-mos, melhor tempo de armazenamento das membranas com a casca do que com a polpa, e uma diminuição significativa na quantidade de extrato imobilizado. Assim, conclui-se que o extrato de PFO da casca é melhor fonte de enzima do que a polpa e, portanto, será usado na construção do biossensor. A vantagem do método amperométrico apresentado é possuir baixo custo, rapidez nas determinações e boa sensibilidade comparado com métodos cromatográficos.