Contaminação de escovas dentais usadas em crianças com autismo
Documento
Informações
Título
Contaminação de escovas dentais usadas em crianças com autismo
Title
Contamination in toothbrushes used in children with infantil autism
Autor(es)
Ana Paula Teitelbaum | Manoela Hass Thomassewski | Michele Elias Contin Mansur | Aida Sabbagh-Haddad | Denise Stadler Wambier | Gislaine Denise CzlusniaK
Edição
JANEIRO/MARÇO DE 2008
Curso
Odontologia
Palavras-chave
Escovação dentária; Contaminação de equipamentos; Transtorno autístico
Resumo (EN)
Introduction – Dental toothbrushes became contaminated after utilization and they may promote dissemination of microorganisms in oral cavity and environment. Material and Methods – The aim of this study was to compare the contamination of dental toothbrush after 30 days of use in children of both sex, carie free, aging from 7 to 10 years old. Eighteen children have infantile autism (Group 1) and 18 did not show any special condition (Group 2). Each child received a new toothbrush to be used only at school. After 30 days of use the toothbrushes were evaluated. Dental brushing in Group I but not in Group II was supervised by the teacher. The toothbrush heads were transferred to tubes containing 10 mL of saline solution, homogeneized vigorously and diluted up to 10-3. Aliquots of 0.1 mL were plated, in duplicate, on Brain Heart Infusion agar (BHI) and the plates were incubate for 48h in 37°C to determine the total number of microorganisms present in cfu/mL. Results – Statistical differences were observed in the total number of cfu/mL between both groups (Mann-Whitney, p<0.05), being higher in toothbrushes of children without infantile autism. Conclusion – The results demonstrated that toothbrushes were used the same way in both group, demonstrated by the low level of contamination in the toothbrushes from children with autism.
Resumo
Introdução – As escovas dentais, depois de utilizadas tornam-se contaminadas por diferentes microrganismos, promovendo a disseminação destes na cavidade bucal e no ambiente. Material e Métodos – O estudo teve por objetivo comparar a contaminação das escovas dentais após trinta dias de uso em 36 crianças, livres de cárie, com 7 a 10 anos, ambos os sexos, sendo 18 crianças autistas (Grupo 1) e 18 crianças não portadoras de necessidades especiais (Grupo 2). Cada criança recebeu uma escova para ser utilizada apenas na escola; após 30 dias as escovas foram recolhidas para análise microbiológica. A escovação das crianças do Grupo 1 era supervisionada pelo cuidador, e no Grupo 2 não havia supervisão. As cabeças das escovas foram introduzidas em tubos de ensaio contendo 10 mL de solução fisiológica, homogeneizadas e a suspensão obtida foi diluída até 10-3. Alíquotas de 0,1 mL foram semeadas em duplicata em ágar Brain Heart Infusion (BHI) e as placas incubadas a 37°C/48h. Após incubação, determinou-se o número de microrganismos presentes em ufc/mL. Resultados – Diferenças estatisticamente significantes foram observadas entre os grupos (Mann-Whitney, p < 0,05), quanto ao número total de microrganismos viáveis. As escovas do Grupo 1 acumularam menor quantidade de microrganismos em comparação as escovas do Grupo 2. Conclusão – Os resultados sugerem que as crianças com necessidades especiais não realizavam a escovação, o que levou a um menor acúmulo de microrganismos nas escovas.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto