Comparação entre o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura como indicadores do risco cardiometabólico
Documento
Informações
Título
Comparação entre o Índice de Massa Corporal e o percentual de gordura como indicadores do risco cardiometabólico
Title
Body Mass Index as cardiometabolic risk indicator compared to body fat percentage
Autor(es)
Gleiciane de Jesus Santana | Natanael de Jesus Silva | Jamille Oliveira Costa | Cecília Maria Passos Vázquez | Danille Góes da Silva | Kiriaque Barra Ferreira Barbosa
Edição
JANEIRO/MARÇO DE 2015
Tipo de Artigo
ORIGINAL ARTICLES / ARTIGOS ORIGINAIS
Palavras-chave
Índice de massa corporal; Gorduras
Resumo (EN)
Objective – To evaluate the expression of the components of cardiometabolic risk (CMR) in healthy young adults according to BMI and body fat. Methods – We analyzed the fasting glucose concentrations, triglycerides, HDL-c, blood pressure, waist circumference, BMI, body fat percentage, and information on smoking and physical activity. Results – The study population consisted of 163 young adults with an average age of 21.5 ± 2.03, from which 74.2% were women. Low HDL-c concentration (20.6%) and abdominal obesity (13.1%) were the most prevalent risk components in the studied population. BMI showed a better association with the components of CMR, being associated with abdominal obesity (p<0.001), hyperglycemia (p=0.047), hypertriglyceridemia (p=0.001) and systolic blood pressure (p<0.001). Body fat was associated to abdominal obesity (p<0.001), hypertriglyceridemia (p=0.003) and systolic blood pressure (p=0.028). Conclusion – Although the young adults are clinically healthy and predominantly normal weight, they already show anthropometric, clinical and/or biochemical alterations related to the components of CMR. In addition, BMI was the most effective measure in the detection of risk components when compared to total body fat.
Resumo
Objetivo – Avaliar a manifestação dos componentes do risco cardiometabólico (RCM) em adultos jovens saudáveis de acordo com o IMC e a gordura corporal. Métodos – Analisou-se as concentrações de glicemia de jejum, triglicérides, HDL-c, pressão arterial, circunferência da cintura, IMC, percentual de gordura corporal, além de informações sobre tabagismo e atividade física. Resultados – A população estudada foi composta por 163 jovens adultos com idade média de 21,5 ± 2,03 anos; sendo 74,2% mulheres. Os componentes do risco cardiometabólico mais frequentes na população estudada foram a redução da concentração de HDL-c (20,6%) e a obesidade abdominal (13,1%). O IMC apresentou melhor associação aos componentes do RCM, estando associado à obesidade abdominal (p<0,001), hiperglicemia (p=0,047), hipertrigliceridemia (p=0,001) e PAS (p<0,001). A gordura corporal associou-se a obesidade abdominal (p<0,001), hipertrigliceridemia (p=0,003) e PAS (p=0,028). Conclusão – Pode-se observar que apesar de clinicamente saudáveis e, predominantemente eutróficos, os adultos jovens já apresentavam alterações antropométricas, clínicas e/ou bioquímicas relativas aos componentes do RCM, e que o IMC foi o instrumento mais eficaz na detecção dos componentes do risco quando comparado a gordura corporal total.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto