Caninos não irrompidos – alternativas de tratamento
Documento
Informações
Título
Caninos não irrompidos – alternativas de tratamento
Title
Impacted canine – treatment alternatives
Autor(es)
Roberto Hiroshi Matsui | Inês K. Nakamura Kamitsuji | Luís Paulo Ferreira Bellini | Adolpho Chelotti | Cristina Lúcia Feijó Ortolani | Kurt Faltin Júnior
Edição
JANEIRO/MARÇO DE 2007
Curso
Odontologia
Palavras-chave
Dente não erupcionado; Dente impactado; Cúspide; Maloclusão; Ortodontia corretiva
Resumo (EN)
The impaction of permanent upper canine is a serious problem, which frequently occurs, justifying its intervention as soon as possible. To aid diagnosis, palpation may be carried out to feeling the salience of the developing canine and also by taking X-rays to verify the positioning of the tooth. When no spontaneous eruption occurs, active methods should be used such as surgery followed by traction with orthodontic devices. Frequently the maxillary canine does not erupt because an adequate path of eruption in line of the lateral and fist premolar teeth is not found, causing it to partially erupt or become ectopically situated bucally or palatally, as well as remain impacted in several intraosseous positions. When an adequate eruption path occurs the canine may cut teeth naturally, but if this does not happen, surgical exposure and traction must be used to guide its direction of eruption. A three-dimensional view helps to diagnose the factors, which may delay or hinder its eruption. When the space in the arch for canine eruption is sufficient, and also when traction is attempted but the canine still does not erupt, we may be facing a dentoalveolar ankylosis. In this case a last maneuver to bring the tooth to its position would be an autogenous transplant or reimplant before the definitive extraction
Resumo
A não irrupção do dente canino permanente maxilar é um sério problema que ocorre com certa freqüência, o que justifica o diagnóstico e a intervenção assim que possível, e pode ser diagnosticada por meio do exame de palpação para sentir-se a saliência do canino em desenvolvimento e por exames radiográficos pelos quais verifica-se o posicionamento do dente. Quando não houve erupção espontánea, deverão ser usados métodos ativos, como cirurgia acompanhada de tração com dispositivos ortodônticos. Frequentemente o canino não irrompe porque nem sempre encontra um corredor de erupção adequado para alinhar-se ao lateral e primeiro pré-molar; este podendo irromper parcialmente ou ficar mal posicionado - localizando-se ectopicamente na face vestibular ou no palato - ou não irromper e ficar intra-osseo em posições variadas. Se houver um corredor de erupção adequado, o canino pode irromper naturalmente e, se isso não ocorrer, a exposição cirúrgica e o tracionamento devem ser utilizados para orientar sua direção de erupção. Uma visão tridimensional auxilia no diagnóstico das causas que retardam ou impedem sua erupção. Quando o espaço para o canino no arco é suficiente - e mesmo sendo tracionado ele não erupciona - pode-se estar diante de uma anquilose alveolodentária. Nesse último caso uma manobra para trazer o dente a sua posição seria o transplante autógeno ou reimplante antes da exodontia definitiva. O controle pós-operatório e a colaboração do paciente são importantes para o sucesso do tratamento. O paciente e seus pais devem estar cientes do prognóstico do tratamento e dos fatores de risco e consequências de um canino não- irrompido.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto