Pegada química das dioxinas e furanos no Brasil: custos e vulnerabilidade da população
Anexos
Informações
Título
Pegada química das dioxinas e furanos no Brasil: custos e vulnerabilidade da população
Autor(es)
Pedro Henrique Bolanho Simoes
Orientador(es)
Biagio Fernando Giannetti
Data de Defesa
09/05/2019
Resumo (EN)
The Brazilian emissions inventory and the USEtox risk assessment model were used to calculate the Chemical Footprint of Dioxins and Furans in Brazil related to human health damages related to the presence in the environment of Persistent Organic Pollutants (POPs) with a high potential to cause negative impacts. Brazil and its 27 Federation Units were compared regarding Chemical Footprint, emission sources, social costs and environmental vulnerability of associated populations. The Chemical Footprint of Dioxins and Furans in Brazil is centered in 8 federal units (SP, MG, RJ, ES, PA, PR, MA and BA) and is mainly attributed to three emission sources: ferrous and non-ferrous metal production, open burning and disposal/landfilling. The Chemical Footprint estimated for Brazil related to 2008 is 621 years of life lost adjusted for disability and premature death. The calculation of social costs related to the occurrence of premature diseases and deaths was based on the monetary value of one year of life corresponding to the estimated total cost of approximately US $ 30 million. Based on the results of the vulnerability analysis, the southeastern states of RJ, SP, MG, ES, and PR were classified as Vulnerably critical. The Chemical Footprint presents itself as an adequate tool to indicate impacts to human health, and, when associated with monetary valuation, produces results applicable to several research areas.
Resumo
O inventário brasileiro de emissões e o modelo de avaliação de risco USEtox foram utilizados para calcular a pegada química das dioxinas e furanos no Brasil. Estudo relevante já que são evidentes os danos à saúde relacionados à presença no ambiente destes poluentes orgânicos persistentes com alto potencial de causar impactos negativos ao ser humano. O Brasil e suas 27 unidades da federação são comparados levando em consideração a pegada química das fontes de emissão, os custos sociais associados e a vulnerabilidade ambiental das populações. A pegada química das dioxinas e furanos no Brasil concentra-se em oito unidades federativas (SP, MG, RJ, ES, PA, PR, MA e BA) e é atribuída, principalmente, a três fontes de emissão: produção de metais ferrosos e não ferrosos, queima a céu aberto e disposição de efluentes e resíduos. A pegada química estimada para o Brasil no ano de 2018 é de 621 anos de vida perdidos ajustados por incapacidade e morte prematura. O cálculo dos custos sociais referente à ocorrência de doenças e mortes prematuras se baseou no valor monetário de um ano de vida correspondendo ao custo total estimado de aproximadamente de US$30 milhões. Baseado nos resultados da análise de vulnerabilidade, os Estados do Sudeste, RJ, SP, MG, ES, além do PR, foram classificados como vulneravelmente críticos. A pegada química apresenta-se como ferramenta adequada para indicação de impactos à saúde humana e, associada à valoração monetária, produz resultados aplicáveis a diversas áreas de pesquisa.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
Poluição Química, Modelagem USEtox, Toxicidade Humana, Valoração Monetária
Área de Concentração
Sustentabilidade em Sistemas de Produção
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto