Este artigo aborda um pensamento inato ao homem, tanto em termos históricos quanto subjetivo, a partir do qual o ser constrói a noção mais rudimentar das engrenagens do mundo. Ao supor o aprendizado e a vivência sintomas da experiência, seu regresso ao ponto de origem (primeira lembrança de si), permite divisar nuanças e minúcias antes despercebidas. Demais disso, a arte de incutir saberes que a outro modo seriam inapreensíveis, sobretudo ao tratar a questão como se palimpsesto fosse, floreando escritas, fatos e hipóteses sobre o subentendido, utiliza-se das entrelinhas para alinhavar algo maior que o propósito do indivíduo permitiria. O intento aqui disposto pretende entender as conexões semânticas das primeiras religiões, e de uma visada mais prática, passeia, ainda que de modo superficial, sobre os desdobramentos do pensamento Ocidental. O método utilizado consiste no comparativo analítico livre. Podem ser citadas como obras de base Dicionário de Símbolos, de Chevalier e Gheerbrant (2000); Discurso do método, de Descartes (2006); Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche (2006) e, Alquimia & Misticismo, de Alexander Roob 1997).