THE WALL – GESAMTKUNSTWERK WAGNERIANO: Um Drama Transmídia de Roger Waters
Anexos
Informações
Título
THE WALL – GESAMTKUNSTWERK WAGNERIANO: Um Drama Transmídia de Roger Waters
Autor(es)
Marcos Vincius de Moraes Terra
Orientador(es)
Heloísa de Araújo Duarte Valente
Data de Defesa
22/06/2020
Resumo (EN)
This essay begin from the concept of "total artwork" (Gesamtkunstwerk), written by the composer Richard Wagner to apply to the study of the work “The Wall” of Roger Waters. Beyond your merit of being a composer and the leader of the musical group Pink Floyd, Waters has played an importante role in the music scene since the decade of 1960’s because of his musical knowledge and his performance conception of his concerts (cf; ZUMTHOR, 2018) and others musical categories in his art. He ended up expanding the concept of “art”. At that point, he found an artistic project, of the English musician intellectual affinities with the German composer, whose thought aesthetic was registered in books, especially The Artwork of the Future [1849]/(2003). By that we can assume that the aesthetic music (classical/popular music), Waters adopts the Wagnerian orientation conceive your compositions - even if you don't do it deliberately. In this thesis we analyzed the work The Wall, by Waters, in its various compositional elements: narrative, lyrics, music, drawing, media formats in use the languages used (record disc, films), as well as the different performances conceived by its creator (live concets or recorded in the studio) looking to understand to what extent it can be considered a completed work of art like Richard Wagner describes, besides being a transmedia narrative (cf. JENKINS, 2009). For that, we still support each other studies like SoundScape of Schafer's (2011), in addition to biographical data of Waters, press releases about his role as a political activist.
Resumo
Este trabalho parte do conceito de “obra de arte total” (Gesamtkunstwerk), desenvolvido pelo compositor Richard Wagner para aplicá-lo ao estudo da obra The Wall, de Roger Waters. Para além de seu mérito como compositor e líder do grupo musical Pink Floyd, Waters exerceu papel relevante para a música desde a década de 1960 pelas inovações que promoveu na linguagem musical, em particular na concepção performática (cf; ZUMTHOR, 2018) de seus shows, bem como o emprego de outras modalidades artísticas em sua obra. Em assim o fazendo, acabou por ampliar o próprio conceito de “obra”. Nesse ponto encontramos no projeto artístico do músico inglês afinidades intelectuais com o compositor alemão, cujo pensamento estético ficou registrado em livros, especialmente A obra de arte do futuro [1849]/(2003). Partimos da hipótese de que, a despeito de diferenças de campo estético (música erudita/popular), Waters adota a orientação wagneriana ao conceber suas composições – ainda que não o faça de modo deliberado. Nesta dissertação analisamos a obra The Wall, de Waters, em seus vários elementos composicionais: narrativa, letra, música, desenho, nos formatos midiáticos e nas respectivas linguagens empregadas (álbum discográfico, longa-metragem), bem como as diferentes performances concebidas pelo seu criador (espetáculo ao vivo ou gravado em estúdio) buscando compreender em que medida ela pode ser considerada uma obra de arte total como descrita por Richard Wagner, além de ser uma narrativa transmídia (cf. JENKINS, 2009). Para isso, apoiamo-nos ainda nos estudos sobre a paisagem sonora de Schafer (2011), além de dados biográficos de Waters, notas de imprensa acerca de sua atuação como militante político.
Tipo
Dissertação
Palavras-chave
The Wall; Roger Waters; Richard Wagner; Obra de Arte Total; Narrativa Transmidia;
Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq
Centro de Estudos em Música e Mídia
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto