A taxa de empreendimentos novos, isto é, com até 42 meses de existência, vem crescendo ao longo dos últimos no Brasil. Só em 2019 por exemplo, mais de 2,9 milhões de novas empresas foram criadas no país, número 23,3% superior à quantidade registrada em 2018. Apesar disto, uma a cada quatro empresas fecha as portas antes de completar dois anos no mercado, suscitando a relevância de estudos, tal como aqui proposto, que buscam compreender fatores, dentre eles relacionais, associados ao seu desenvolvimento. Este artigo, uma contribuição ao estudo da área, insere-se justamente neste contexto. Sob abordagem teórica relacional, procura investigar a influência dos capitais sociais relacional e estrutural ao desenvolvimento de três empreendimentos iniciais imersos em cluster pertencente ao setor da economia criativa. A estratégia de pesquisa foi qualitativa, com emprego do estudo de caso como método de investigação. Evidências de campo permitem concluir ser o desenvolvimento dos empreendimentos iniciais influenciado pelos dois tipos de capital social (relacional e estrutural) aqui investigado. A pesquisa acaba por projetar luzes para novas reflexões, ampliando a literatura da área.