Saúde bucal das crianças de Goiânia: prevalência de doença gengival e presença de espiroquetas em placa subgengival de 300 crianças de 2 a 11 anos de idade com baixa condição socioeconômica
Documento
Informações
Título
Saúde bucal das crianças de Goiânia: prevalência de doença gengival e presença de espiroquetas em placa subgengival de 300 crianças de 2 a 11 anos de idade com baixa condição socioeconômica
Title
Children's oral health in Goiânia: prevalence of gingivitis disease and presence of spiroquets in subgingival plaque of 300 children aged 2-11 years with low social economic condition
Autor(es)
Sueli Matuda Lemes | Cláudio dos Santos Júnior | Antenor Faustino Júnior | Ana Luisa Fontoura | Renata Bastos Crispin | Edna Cristina Abadia Moura | Idalina Thiomi Inumaru Nojimoto
Edição
JANEIRO/MARÇO DE 2008
Curso
Odontologia
Palavras-chave
Doenças periodontais, diagnóstico; Placa dentária, microbiologia; Gengivite, epidemiologia; Spirochaetales
Resumo (EN)
Introduction – The proposal of this investigation was to determinate the association between gingivitis and spiroquets in subgingival plaque of 300 children between 2 and 11 years old, with low social economic condition, enrolled in nurseries and schools of Goiânia’s outskirt neighborhoods. Material and Method – Subgingivals samples of 1200 sites, corresponding to 4 sites for child, were collected through wooden toothpicks and flushed trough Fontana-Tribondeau method to detect the presence of spiroquets. To subgingival clinic analysis was applied the classification of gingival rate (IG), according to Loe. Results – The information showed that 53,75 % of the samples presented spiroquets and they were prevailed in male children.The results were submitted to statistic analysis of chi-square with the significance of 5% and the relative frequency of spiroquets observed in function of age showed a growing tendency. At the ages 2-3 years old the frequency of spiroquets was 45,84%; 4-5 years old, 51,27% 6-7 years old, 54,41%; 8-9 years old, 54,84% and 10-11 years old, 70%. Also, children’s age influenced in a growing way, the proportion of spiroquets in function of bloody gingival sites with the greatest prevalence of 77,23% in children from 10-11 years old. Conclusion – The statistic analysis of the association between spiroquets in bloody gingival sites with 94,69 % and no bloody gingival sites suggests that this correlation can be used in children of low social economic condition as an indicator of a future periodontal damage.
Resumo
Introdução – A proposta desta investigação foi determinar a associação de gengivite – espiroquetas em placa subgengival de 300 crianças de 2 a 11 anos, com baixa condição socioeconômica, matriculadas em creches e escolas dos bairros da periferia de Goiânia. Material e Método – As amostras subgengivais de 1.200 sítios, correspondendo a 4 sítios por criança, foram colhidas por intermédio de palitos de madeira e coradas pelo método de Fontana-Tribondeau para detectar a presença de espiroquetas. Para a análise clínica gengival foi aplicada a classificação do índice gengival (IG) segundo Loe. Resultados – Os dados mostraram que 53,75% das amostras apresentaram espiroquetas, sendo mais prevalentes nas crianças do sexo masculino. Os resultados foram submetidos à análise estatística de qui-quadrado com grau de significância de 5% e a frequência relativa observada de espiroquetas em função da variável idade, sugere uma tendência crescente estatisticamente significativa. Nas idades de 2-3 anos foi de 45,84%; 4-5 anos 51,27% ; 6-7 anos 54,41%; 8-9 anos 54,84% e de 10-11 anos 70%. A idade das crianças também, influenciou de forma crescente quanto às proporções de espiroquetas em função dos sítios sangrantes da gengivas, com uma maior prevalência de 77,23% na faixa etária de 10-11 anos. Conclusão – A análise estatística da associação de espiroquetas em sítios sangrantes das gengivas com 94,69% em relação a não sangrantes sugere que essa correlação pode ser utilizada em crianças de baixa condição econômica como indicador de futuro dano periodontal.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto