Qualidade de vida em portadores de disfunção temporomandibular – um estudo transversal
Documento
Informações
Título
Qualidade de vida em portadores de disfunção temporomandibular – um estudo transversal
Title
Health-related quality of life in patients with temporomandibular disorder – a cross sectional study
Autor(es)
Daniela Aparecida Biasotto-Gonzalez | Paula Carolina Carneiro Mendes | Luciane Anunciato de Jesus | Manoela Domingues Martins
Edição
ABRIL/JUNHO DE 2009
Curso
Fisioterapia
Palavras-chave
Transtornos da articulação temporomandibular; Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular; Doenças maxilomandibulares; Qualidade de vida; Perfil de impacto da doença
Resumo (EN)
Introduction – The muscle hyperactivity can be associated to temporomandibular disorders (TMDs) and cause pain and/or muscle fatigue. The aim of this study was to classify TMD patients and provide a correlation with quality of life (QL) impact. Material and Methods – A cross-section study was conducted on a 302-participant sample with age level from 17 to 50 years old. The participants were randomly divided into two groups (80 male subjects and 80 female subjects). TMD diagnosis and classification were obtained for both groups by means of the Fonseca anamnesic index while the quality of life was obtained by means of the Brazilian version of the SF-36. Results –The data collected demonstrated that 38.75% of the participants did not present TMD. Most of the participants assessed presented mild (41.87%) and moderate TMD (14.37%) with deficits observed mainly on the mental characteristics, such as Vitality and Emotional Aspects. Functional Capacity was the most preserved domain within the sample. Conclusion – There is a direct influence of the TMD level on the quality of life of symptomatic subjects.
Resumo
Introdução – A hiperatividade muscular pode desencadear dor e/ou cansaço muscular (fadiga) e estar associado à portadores de disfunção temporomandibular. O objetivo deste estudo foi classificar os portadores de disfunção temporomandibular (DTM) e correlacionar com o impacto na qualidade de vida (QV). Material e Métodos – Foi realizado um estudo transversal em uma amostragem de 302 participantes, com faixa etária entre 17 a 50 anos, que foram divididos em dois grupos (80 pacientes do sexo masculino e 80 do sexo feminino) e randomizados através de programa de geração de números aleatórios. O diagnóstico e classificação da DTM, em ambos os grupos, foi obtido pelo índice anamnético de Fonseca e a qualidade de vida através dos questionários da versão brasileira do SF36. Resultados – Os resultados mostraram que 38.75% dos participantes não apresentaram DTM sendo que a grande parte dos participantes analisados possuíram disfunção leve (41.87%) e moderada (14.37%) com prejuízo principalmente das características mentais como, Vitalidade e Aspectos Emocionais, sendo que a Capacidade Funcional foi o domínio que se demonstrou mais preservado dentro da amostra. Conclusão – Existe uma influência direta do grau de DTM com a qualidade de vida dos participantes sintomáticos.
Instituição
UNIP
Direito de Acesso
Acesso Aberto